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Estado de Minas

Gays denunciam homofobia e agress�o no Centro de Tradi��es Nordestinas


postado em 14/06/2016 07:31

S�o Paulo, 14 - Um casal de homossexuais acusa seguran�as do Centro de Tradi��es Nordestinas (CTN) de homofobia e espancamento. As agress�es aconteceram na madrugada de s�bado, dia 11, e as v�timas tamb�m denunciam que policiais militares que estavam no local n�o fizeram nada para impedir a a��o dos funcion�rios do estabelecimento. A Delegacia de Pol�cia de Repress�o aos Crimes Raciais e Delitos de Intoler�ncia (Decradi) abriu investiga��o para apurar crimes de les�o corporal, inj�ria e agress�o. Na tarde de segunda-feira, 13, os investigadores ouviram os depoimentos das v�timas.

As marcas do espancamento est�o por todo o corpo do publicit�rio Caio Irineu Tomaz da Rocha, de 24 anos. Ele conta que estava com o namorado, de 34 anos, que prefere n�o se identificar, na sa�da do CTN quando foram abordados por dois homens que acusaram Rocha de roubar a jaqueta de um deles.

"Eu tenho provas de que a jaqueta sempre foi minha, at� porque ela foi comprada nos Estados Unidos, e que houve um engano. Mas os seguran�as j� chegaram me agredindo. Fui jogado no ch�o e levei muitos chutes, bicudas e socos." O namorado de Rocha tamb�m apanhou dos seguran�as.

"Enquanto apanhava, consegui ouvir os seguran�as dizendo que eu era gay e ladr�o. Por isso, tinha de morrer mesmo", contou o publicit�rio.

Num determinado momento, o casal conseguiu escapar dos seguran�as. Rocha contou que come�ou a gritar por socorro. "Eu dizia que estava sendo agredido por ser gay. Foi a� que veio um outro seguran�a e deu uma 'voadora' no meu rosto. Fomos amea�ados de morte. Nos disseram que, se n�o sa�ssemos de l�, �amos levar bala, tiro", afirmou Rocha.

Omiss�o

O casal, que estava acompanhado por duas amigas, afirma que correu at� uma viatura da Pol�cia Militar ocupada por dois PMs (um homem e uma mulher). O carro estava parado no estacionamento do CTN.

"Eu fui at� eles e expliquei a situa��o. Pedi socorro. Eles disseram que n�o poderiam fazer nada e me orientaram a ligar para o 190 e para o Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu). Fui para casa e acabei atendido em um hospital da cidade onde moro (Santo Andr�, no ABC Paulista)", contou.

Para Rocha, o pior momento foi relatar o que sofreu para a m�e. "Dizer que eu apanhei por ser gay foi uma sensa��o horr�vel. N�s vamos lutar para que os respons�veis paguem pelo que fizeram", afirmou o publicit�rio.

Em nota, o CTN afirmou que n�o foi acionado pelo casal, mas est� � disposi��o das autoridades. Caso as den�ncias sejam comprovadas, o centro diz que vai punir os respons�veis, porque n�o compactua e combate qualquer tipo de discrimina��o, seja por g�nero, ra�a ou orienta��o sexual.

A Secretaria da Seguran�a P�blica, tamb�m por meio de nota, informou que a Corregedoria da PM instaurou procedimento administrativo para apurar a conduta dos policiais militares citados pelas v�timas. A Corregedoria aguarda as v�timas para fazer o reconhecimento fotogr�fico dos PMs.

As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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