Sorocaba, 15 - A promotoria criminal de Taubat�, interior de S�o Paulo, quer que a detenta Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de pris�o pelo assassinato dos pais, volte a cumprir a pena em regime fechado. Em parecer protocolado nesta quarta-feira, 15, na Vara de Execu��es Criminais, o promotor Alexandre Mour�o Mafetano considerou que Suzane cometeu falta grave ao declarar endere�o falso durante a sa�da tempor�ria do Dia das M�es, no m�s passado. Atualmente, Suzane � benefici�ria do regime semiaberto e pode sair da pris�o em condi��es especiais.
Segundo o promotor, a detenta agiu de m�-f� ao declarar um endere�o inexistente, j� que planejava encontrar-se com o namorado, em Angatuba, interior de S�o Paulo. Ela informou um endere�o na cidade, mas estava na propriedade de uma irm� do rapaz, na zona rural do munic�pio, onde acabou detida pela Pol�cia Militar.
O promotor apurou que, em sua sa�da anterior, durante a P�scoa, Suzane j� havia informado o endere�o falso � Coordenadoria de Estabelecimentos Prisionais do Vale do Para�ba. Ela tamb�m forneceu, como contato, o n�mero do telefone de outra pessoa.
O parecer, dado em processo que apura a falta cometida pela presa, contraria o resultado da sindic�ncia da Secretaria da Administra��o Penitenci�ria (SAP), que entendeu n�o ter havido m�-f� nesse caso. A SAP sugeriu que seja suspenso o direito de Suzane �s sa�das tempor�rias por um per�odo de seis meses, mas sem regress�o ao regime fechado.
O processo aberto pela Vara de Execu��es, sem prazo para ser conclu�do, vai definir se Suzane permanece no semiaberto ou se volta para o regime fechado. A Defensoria P�blica de Taubat�, que defende Suzane, n�o se manifestou sobre o parecer da promotoria. A jovem foi considerada c�mplice do assassinato dos pais, Mar�sia e Manfred van Ritcthofen, ocorrido em 2002.