
D�bora recebeu a notifica��o por meio de um recado: "Mam�e D�bora, pe�o-lhe se poss�vel aparar ou tran�ar o cabelinho dos meninos. Eles s�o lindos, mais (sic) eu ficaria mais feliz com o cabelo deles mais baixo ou preso”, escreveu a coordenadora.
Indignada com o preconceito que ela e os filhos sofreram, D�bora decidiu tornar o recado p�blico no Facebook. Logo, a postagem recebeu v�rios coment�rios de apoio � fam�lia, al�m dos 1,22 mil compartilhamentos em cinco dias. Junto com a foto do bilhete, a m�e das crian�as fez o seguinte desabafo:
“Como eu gostaria que meus filhos n�o passassem por nenhum tipo de preconceito. Como eu gostaria de proteg�-los desse mundo cruel. Como eu gostaria de afastar gente ruim travestido de bonzinhos antes que eles tivessem o desprazer de ter contato. Meus filhos Ant�nio e Ben�cio foram v�timas de preconceito por causa do cabelo deles. Recebi essa mensagem na agenda escrita pela coordenadora da escola que at� ent�o tinha meu respeito. Daqui em diante [j� n�o mais]. Eu n�o posso proteg�-los de tudo, mas sempre vou lutar por eles.”
Entre os coment�rios recebidos, muitos questionaram a posi��o da funcion�ria da escola e se mostraram revoltados: "Desde quando felicidade depende de um cabelo?", escreveu Robertta Costa. A m�e respondeu a maioria dos coment�rios, inclusive aqueles que sugeriam que ela processasse a orientadora: "� um caso a se pensar", disse D�bora, tamb�m na rede social.
