Abordagem da GCM foi equivocada, diz Haddad sobre menino morto

S�o Paulo, 27 - O prefeito de S�o Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou na manh� desta segunda-feira, 27, em entrevista � R�dio Estad�o, que foi equivocada a abordagem dos agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) que resultou na morte de um menino de 11 anos durante persegui��o na Cidade Tiradentes, na zona leste da capital paulista.

O guarda respons�vel pelos disparos, Caio Muratori, foi autuado em flagrante por homic�dio culposo (quando n�o h� inten��o de matar), pagou fian�a e vai responder as acusa��es em liberdade. � o segundo caso envolvendo persegui��o e morte de uma crian�a neste m�s na capital paulista.

Tr�s guardas participaram da ocorr�ncia. � Pol�cia Civil, eles afirmaram que foram avisados por dois homens em uma moto que um grupo de ladr�es em um Chevette prata havia acabado de roub�-los. Os GCMs n�o anotaram os dados das v�timas, mas passaram a patrulhar a regi�o para localizar os criminosos.

Os guardas logo localizaram o carro suspeito, que n�o teria obedecido � ordem de parada e, por isso, iniciou-se uma persegui��o. Conforme relataram posteriormente aos investigadores do Departamento de Homic�dios e de Prote��o � Pessoa (DHPP), os ocupantes do carro teriam atirado contra eles. Por isso, Muratori atirou quatro vezes na dire��o do Chevette. Os tiros acertaram o vidro traseiro e um dos pneus. O carro dos ladr�es parou na Rua Regresso Feliz, onde ocorria uma quermesse. Dois ocupantes desceram correndo. Mesmo perseguidos pelos guardas, eles conseguiram fugir.

Um policial militar aposentado que mora na frente do local onde os foragidos abandonaram o carro notou que uma crian�a estava no ve�culo - ferida. O menino de 11 anos foi levado a um pronto-socorro da regi�o, onde morreu.