S�o Paulo, 27 - Ap�s a morte de um menino de 11 anos por um Guarda Civil Metropolitano (GCM) no �ltimo s�bado, 25, na Cidade Tiradentes, na zona leste da capital paulista, o prefeito Fernando Haddad (PT) disse nesta segunda-feira, 27, que a a��o foi um "erro" e defendeu que o guarda civil deve andar armado para fazer prote��o de bens municipais, e n�o policiamento.
Para Haddad, o disparo por guardas civis ocorre em casos "excepcionais" e um tiro deve ser dado somente quando houver vidas em risco, do pr�prio agente ou de algu�m pr�ximo.
"O guarda civil anda armado para se proteger. N�o � para fazer policiamento. A concep��o do armamento para o guarda � para ele, como est� protegendo um (bem) municipal, seja uma UBS (unidade b�sica de sa�de), um hospital, um parque. Ele tem que se proteger", afirmou.
A persegui��o aconteceu na Cidade Tiradentes e envolveu tr�s GCMs. O guarda respons�vel pelos disparos, Caio Muratori, foi autuado em flagrante por homic�dio culposo (quando n�o h� inten��o de matar), pagou fian�a e vai responder as acusa��es em liberdade. � o segundo caso envolvendo persegui��o e morte de uma crian�a neste m�s na capital.
Segundo o prefeito, os protocolos da guarda que regulamentam o uso da arma n�o foram respeitados e a abordagem foi um "erro". Haddad disse que ser� aberto processo administrativo disciplinar para fazer uma investiga��o "apurada" para "eventualmente responsabilizar" Muratori, que pode ser afastado e at� expulso.