'Fui agredido por Luiza Brunet muitas vezes', afirma empres�rio

S�o Paulo, 14 - O empres�rio L�rio Parisotto afirmou ao Minist�rio P�blico de S�o Paulo nesta quinta-feira, 14, que foi agredido 'muitas vezes' pela ex-namorada, a modelo Luiza Brunet. Ele disse ao promotor de Justi�a que tomou seu depoimento que vai indicar 'diversas testemunhas' das agress�es que alega ter sofrido ao longo do relacionamento, uma delas ocorrida em agosto de 2015 numa viagem de barco da Turquia para a Gr�cia.

Parisotto declarou que 'tem provas' em seu poder do que chamou de frequentes ataques supostamente desferidos por Brunet.

Ao denunciar ter sofrido espancamentos do empres�rio, Brunet relatou o epis�dio do barco. Ele apresentou outra vers�o. Parisotto afirmou que �na verdade� ele � que foi agredido com um copo, que lhe provocou ferimento e teve que levar pontos no local atingido.

O empres�rio disse que �dezenas de pessoas podem testemunhar as agress�es que sofreu, inclusive no epis�dio do barco, em que ela (Brunet) partiu para cima dele�. S�o testemunhas, segundo ele, de que �apenas se defendeu para conter as agress�es dela (Brunet)�.

O depoimento, que durou cerca de 40 minutos, foi gravado em �udio e v�deo pelo Minist�rio P�blico.

O empres�rio estava acompanhado de seu advogado, o criminalista Celso Vilardi.

O empres�rio disse ainda que mant�m arquivados �escritos, mensagens por WhatsApp� em que ele reiteradamente se queixava a interlocutores que Brunet o agredia.

Parisotto disse, ainda, que guarda �uma prova importante�. Segundo ele trata-se de uma mensagem de Luiza Brunet em que ela pr�pria dizia que �precisava de aux�lio m�dico por causa de seu descontrole emocional�.

O empres�rio destacou, ainda, o que considera uma contradi��o da modelo, quando ela relatou ao Minist�rio P�blico - ao formalizar queixa contra Parisotto - que ap�s ser agredida em Nova York ficou um m�s de repouso porque teve quatro costelas fraturadas.

A defesa de Parisotto, a cargo do criminalista Celso Vilardi, disse que tem provas de que no dia em que chegou ao Brasil a modelo desembarcou do avi�o e foi para a TV Globo trabalhar. �H� fotos no Instagram dela em filmagens. Ela apareceu na novela da Globo, o que contradiz sua vers�o de que ficou em repouso, como consta do depoimento dela.�

Na avalia��o de Vilardi, �foi um depoimento tranquilo� de Parisotto. �Meu cliente tem provas de que conversava muito com diversas pessoas sobre as agress�es que sofreu. Ele est� muito calmo, muito tranquilo. Falou a verdade, absolutamente detalhou os epis�dios todos. Deixou claro ao promotor de Justi�a que tudo o que ele fez em rela��o a Luiza Brunet foi conter as agress�es dela.�

�A Lei Maria da Penha � fundamental para as mulheres e para a sociedade brasileira�, disse o criminalista. �No entanto, num caso judicial n�o se pode admitir pr� julgamentos. � necess�rio analisar o conjunto da prova que, neste caso, demonstrar� que L�rio Parisotto jamais agrediu Luiza Brunet. Ao contr�rio, ela o agrediu diversas vezes.�

Na queixa que fez contra o ex-namorado, Brunet relatou tr�s epis�dios. Al�m do caso do barco e do apartamento de Nova York, onde teria sofrido o espancamento que resultou em quatro costelas fraturadas, houve a briga em que ela ficou com um dedo machucado. Sobre este caso, ele disse que n�o se recorda propriamente. �Ela me atacou dezenas de vezes e eu sempre a segurava pela m�o.�

Sobre o motivo das brigas ele disse que �tudo come�ava por uma coisa banal, virava uma discuss�o e depois ela partia enfurecida para cima�.

Parisotto disse que �est� � disposi��o do Minist�rio P�blico e da Justi�a�, inclusive para ser submetido a uma acarea��o com a ex-namorada.

L�rio Parisotto foi questionado sobre o motivo de n�o ter registrado queixa contra Brunet pelas agress�es que afirma ter sofrido. Ele relatou que �v�rias vezes�, por causa das agress�es, terminou o namoro com a modelo, mas depois �acabava voltando�.

�Foi o grande erro que eu cometi�, disse o empres�rio.