Papa Francisco ter� uma mulher como porta-voz

S�o Paulo, 29 - A jornalista espanhola Paloma Garc�a Ovejero, de 41 anos, assumir� na segunda-feira, dia 1�, o cargo de subdiretora da Sala de Imprensa da Santa S�, ao lado do tamb�m jornalista Greg Burk, americano de 55 anos, nomeado diretor, em substitui��o ao padre Federico Lombardi, jesu�ta, de 74 anos. Paloma Garc�a � a primeira mulher a ocupar fun��o executiva na c�pula da Sala de Imprensa, como porta-voz do papa.

"Ah, uma galega no Vaticano!", brincou Francisco, usando o tratamento que os argentinos d�o aos espanh�is, ao receber seus novos auxiliares em audi�ncia, no dia 11 deste m�s. Era um encontro de trabalho, no qual o papa pediu equil�brio, fidelidade e clareza na transmiss�o das informa��es. Padre Lombardi deixa o cargo ap�s dez anos, durante os quais serviu a Bento XVI e a Francisco. Pediu demiss�o em dezembro, por causa da idade avan�ada. Desde ent�o, Burk vinha ocupando o cargo de subdiretor.

Nascido em Saint Louis, Greg Burk especializou-se em Jornalismo, depois de estudar em col�gios jesu�tas da cidade e de se formar em Ci�ncias Comparadas na Universidade de Columbia, em Nova York. Trabalhou na ag�ncia United Press International (UPI), em Chicago, na Reuters e na revista Metropolitan, antes de ser enviado a Roma como correspondente da revista National Catholic Register. Em 1990, passou a colaborar com a revista Time e, em 2001, tornou-se correspondente da Fox News em Roma. Era assessor de comunica��o, desde 2012, quando em dezembro do ano passado foi trabalhar com padre Lombardi.

Paloma Garc�a nasceu em Madri e trabalhava desde 2012 como correspondente em Roma da r�dio Cope (Cadenas de Ondas Populares Espa�olas), da Confer�ncia dos Bispos da Espanha. A nomea��o para a diretoria da Sala de Imprensa surpreendeu a jornalista, conforme afirmou em entrevista ao Servi�o Brasileiro da R�dio Vaticano. "Tenho um pouco de medo, � certo, por�m, ao mesmo tempo, a tranquilidade de saber que n�o foi uma escolha minha", disse Paloma. Em sua opini�o, o fato de ser mulher n�o foi determinante para a sua escolha, pois lhe parece normal na revolu��o da normalidade, da natureza e da l�gica que o papa Francisco est� fazendo.

As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.