Fam�lia brasileira � assassinada na Espanha

S�o Paulo, 19 - A pol�cia espanhola encontrou neste domingo, 18. os corpos de um casal e de seus dois filhos, de 1 e 4 anos, esquartejados em uma casa alugada nas cercanias de Madri. Conforme documentos encontrados no local, a fam�lia seria brasileira. Os nomes n�o foram divulgados e as circunst�ncias do crime ainda s�o apuradas.

Os corpos estavam em um condom�nio residencial de Pioz, vilarejo com menos de 4 mil habitantes pr�ximo de Guadalara, 60 quil�metros a noroeste de Madri. Trata-se de um local cercado de ch�caras, que conta com apenas um seguran�a, depois das 20 horas. Um vizinho sentiu ontem "um forte cheiro" vindo da casa na Rua de Los Sauces, por volta de 1 hora, e decidiu chamar a pol�cia.

Ao chegar � casa, os investigadores encontraram o im�vel fechado e ningu�m respondeu os chamados para abrir a porta. Como consequ�ncia, tiveram de solicitar uma chave reserva a um vizinho.

Ao entrar no chal�, notaram seis sacolas de pl�stico grandes na sala, de onde vinha o cheiro forte. Em uma delas estava o tronco de um homem de cerca de 40 anos. Seus membros estavam em outra. O mesmo foi feito com a mulher. Nas demais sacolas foram encontrados os corpos (completos) de uma menina aparentando 4 anos e de um menino com cerca de 1 ano.

"A morte foi r�pida e as v�timas n�o sofreram. N�o h� sinais de tortura", disseram peritos � imprensa espanhola, sem dar detalhes. Ao jornal El Pa�s, uma fonte relatou que o crime parece ter sido cometido por assassinos profissionais, com faca de a�ougueiro ou machado. "Tudo indica que n�o � a primeira vez que fizeram algo assim."

O fato de n�o existir nenhuma porta ou janela arrombada chamou a aten��o da pol�cia, al�m do fato de o im�vel apresentar poucos m�veis. Os agentes da Guarda tamb�m estranharam o fato de terem encontrado poucas roupas e comidas no local, considerando o fato de uma fam�lia com crian�as a estar ocupando.

Motiva��o

Segundo outros agentes, pode tratar-se de "um ajuste de contas ligado a drogas. Moradores do residencial afirmaram que os brasileiros chegaram em julho ao local e eram muito reservados.