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Estado de Minas

Justi�a decreta pris�o de seis suspeitos de matar turista italiano no Rio


postado em 09/12/2016 13:01

Rio, 09 - Seis suspeitos de assassinar a tiros o turista italiano Roberto Bardella na quinta-feira, 8, tiveram suas pris�es tempor�rias (por 30 dias) decretadas pela ju�za Maria Izabel Pena Pieranti, do Plant�o Judici�rio do Tribunal de Justi�a do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, 9.

Todos os acusados, al�m de um s�timo suspeito, menor de idade, foram reconhecidos em fotografias pelo primo da v�tima, Rino Polato, em depoimento � pol�cia, como integrantes do bando armado que abordou os visitantes no Morro dos Prazeres, no centro da capital. As pris�es, pelo assassinato de Bardella e por sequestro e c�rcere privado de Polato, foram pedidas pela Divis�o de Homic�dios.

"Tenho que a conduta dos indiciados n�o atingiu apenas o patrim�nio, a vida e o direito de ir e vir das v�timas, ambas turistas italianos. Em verdade, o hediondo epis�dio maculou, ainda mais, o nome e a fama desta sofrida cidade do Rio de Janeiro e, por via de consequ�ncia, de todo o Brasil, que ostenta alarmantes �ndices de criminalidade urbana", escreveu a ju�za.

"Como cidad� e como magistrada que sou, tristemente declaro que me envergonho a cada nova ocorr�ncia similar. E a imprensa local, nacional e estrangeira - sens�vel e eloquente voz da sociedade -, fez repercutir a not�cia, dando larga divulga��o ao crime que a todos chocou sobremaneira. Com efeito, o evento evidencia a extrema vulnerabilidade dos cidad�os que aqui vivem ou que por aqui passam. E, pior ainda, o evento ora versado e analisado n�o foi um epis�dio isolado. Ao contr�rio e, lamentavelmente, v�rias outras situa��es assemelhadas ocorreram nos �ltimos tempos. Em verdade, est�o elas se tornando corriqueiras", escreveu.

Os primos italianos faziam, de motocicleta, uma viagem pela Am�rica do Sul. Eles tinham visitado o Cristo Redentor e foram direcionados para a favela - que tem uma Unidade de Pol�cia Pacificadora (UPP) - por meio de um aplicativo. Na comunidade, foram cercados pela quadrilha. Os traficantes armados teriam achado que Bardella era um policial - ele levava uma c�mera de filmagem presa ao capacete.

Depois de assassin�-lo com tiros na cabe�a e em um bra�o, os criminosos colocaram o corpo na mala de um carro, obrigaram Polato a entrar no ve�culo e rodaram com ele por mais de duas horas. Acabaram liberando o turista com o corpo do primo perto de um templo religioso. Antes, enterraram pertences das v�timas e lavaram as motocicletas, para limp�-las de eventuais impress�es digitais.

Rino Polato passou a noite no consulado italiano no Rio. Nesta sexta-feira, dever� deixar o Brasil. Autoridades brasileiras est�o ajudando no traslado do corpo de Bardella para a It�lia.


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