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Estado de Minas

Vi�va da Mega-Sena diz que n�o sabia que tinha direito � heran�a do marido


postado em 15/12/2016 20:01

No �ltimo dia do julgamento pela morte do milion�rio da Mega-Sena, Renn� Senna, a vi�va Adriana de Almeida confirmou que transferiu R$ 1,8 milh�o da conta conjunta que mantinha com o marido dias depois da morte dele. Ela disse que o gerente do banco mentiu ao dizer que Senna o procurou para cancelar a conta conjunta do casal. Adriana � acusada de ser mandante do assassinato de Renn�, ex-lavrador e ex-vendedor de doces que ganhou R$ 52 milh�es na Mega-Sena.

Renn� foi morto a tiros por dois encapuzados, em um bar, em Rio Bonito, cidade do Grande Rio, a 80 quil�metros da capital fluminense, em janeiro de 2007.

"Eu podia ter sacado o dinheiro, se quisesse, mas preferi deixar aplicado. Hoje a conta tem mais de R$ 4 milh�es e est� bloqueada", afirmou Adriana. A cabeleireira disse ainda que amava o marido e negou ter dito que "apenas nutria" carinho por ele.

No seu depoimento, Adriana contou que conheceu Renn� por meio da irm� dele, com quem trabalhou em um sal�o de beleza, em 2005. O relacionamento entre eles s� come�ou em no ano seguinte, depois que Renn� ganhou o pr�mio. Ela afirmou ainda que n�o sabia que teria direito � heran�a deixada pelo ex-lavrador. Disse que foi informada pela imprensa, quando Renn� foi morto.

Para responsabiliz�-la como mandante do assassinato, a acusa��o se baseia em conversas telef�nicas entre Adriana e Anderson Souza, condenado a 18 anos de pris�o por ter executado o crime. No dia da morte de Renn� Senna, Adriana recebeu oito liga��es do ex-seguran�a do marido. Amputado das duas pernas, por sequelas da diabete mal cuidada, Renn� Senna deixou de ser lavrador e passou a vender doces � beira da estrada, em Rio Bonito. Em 2005, ele ganhou o pr�mio milion�rio ao fazer uma aposta de R$ 1.

Em 2006, ele e Adriana come�aram a namorar e logo foram morar juntos. Adriana afastou o ent�o administrador dos bens do marido e assumiu a ger�ncia das contas. A fam�lia do ex-lavrador se queixava de que ela afastava Renn� dos parentes e amigos.

Segundo as testemunhas, o relacionamento de Renn� e Adriana entrou em crise quando ele descobriu que era tra�do. De acordo com o gerente do banco, Renn� manifestou inten��o de cancelar a conta conjunta, movimentada por Adriana. A filha do ex-lavrador, Renata Senna, disse ainda que o pai tinha inten��o de excluir Adriana do testamento.

Em 2011, Adriana foi julgada pelo Tribunal do J�ri e absolvida. O Conselho de Senten�a era formado por cinco homens e duas mulheres. O Minist�rio P�blico pediu a anula��o do julgamento porque houve contato entre jurados, o que � proibido por lei. Al�m disso, os MP entendeu que os jurados n�o se ativeram �s provas apresentadas. Desta vez, o j�ri � composto por cinco mulheres e dois homens.

Ex-seguran�as de Renn�, Anderson Silva de Souza e Ednei Gon�alves Pereira foram condenados por terem assassinado o milion�rio. Eles cumprem pena de 18 anos de pris�o.

Adriana e Renata disputam ainda a heran�a de Renn�. Adriana alega que Renata n�o seria filha leg�tima do ex-lavrador. Renata entrou com "processo de indignidade", para que Adriana perca o direito � heran�a.

Ao ser informada de que h� exames que atestam que Renata � filha de Renn�, Adriana limitou-se a comentar: "Parab�ns para ela".


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