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Estado de Minas

N�mero de presos mortos em Manaus � o maior desde o Massacre do Carandiru

Governo do Amazonas confirmou a morte de 56 pessoas. No Carandiru, em 1992, 111 detentos foram assassinados


postado em 02/01/2017 17:20 / atualizado em 02/01/2017 23:21

Rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim só terminou depois de 17 hora (foto: AFP / Marcio SILVA )
Rebeli�o no Complexo Penitenci�rio An�sio Jobim s� terminou depois de 17 hora (foto: AFP / Marcio SILVA )

As 56 mortes de detentos confirmadas at� agora no Complexo Penitenci�rio An�sio Jobim (Compaj), em Manaus, j� fazem do epis�dio o segundo no pa�s em n�mero de mortos no sistema prisional, atr�s apenas do Massacre do Carandiru, em 1992, quando 111 presos foram mortos pela pol�cia.


Inicialmente, a Secretaria de Seguran�a P�blica do Amazonas havia confirmado a morte de  60 mortes no Compaj, mas o n�mero foi atualizado para 56.


No Massacre do Carandiru, uma briga entre dois detentos no dia 2 de outubro de 1992 levou a uma confus�o generalizada em um dos pavilh�es do pres�dio, que se tornou uma rebeli�o. A Pol�cia Militar foi chamada, mas, ap�s tentativa fracassada de negocia��o, decidiu invadir o local com metralhadores, fuzis e pistolas, matando 111 detentos. Mais de 24 anos ap�s o massacre, ningu�m cumpriu pena pelos crimes.


Em outro epis�dio sangrento do sistema prisional brasileiro, 27 detentos foram mortos durante uma rebeli�o no Pres�dio Urso Branco, em Porto Velho. As mortes ganharam repercuss�o internacional pela brutalidade, que envolveu at� decapita��o, choque el�trico e enforcamento. A situa��o no pres�dio, principalmente a superlota��o e as den�ncias de maus-tratos, levaram o Brasil a ser denunciado � Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organiza��o dos Estados Americanos (OEA).


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