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Estado de Minas

Ap�s crise h�drica hist�rica, munic�pio retoma servi�o de �gua em Itu


postado em 05/01/2017 18:49

Sorocaba, 05 - Dois anos depois de enfrentar o mais longo racionamento de sua hist�ria, o munic�pio de Itu, no interior de S�o Paulo, vai reassumir o controle do abastecimento de �gua. A C�mara aprovou nesta quinta-feira, 5, a cria��o da Companhia Ituana de Saneamento, autarquia municipal de �gua e esgoto. De acordo o prefeito Guilherme Gazzola (PTB), o objetivo � realizar obras e adotar medidas para evitar a repeti��o da crise que, entre fevereiro de 2014 e janeiro de 2015, deixou a cidade com todas as torneiras secas.

Desde 2007, o servi�o de abastecimento de �gua e saneamento de esgotos vinha sendo terceirizado, em Itu. Em junho do ano passado, a prefeitura extinguiu o contrato com a empresa �guas de Itu e contratou por decreto emergencial a Eppo �guas, do grupo Eppo. De acordo com Gazzola, com a cria��o da autarquia, o contrato emergencial ser� extinto. "No entanto, pretendemos fazer uma transi��o gradual, com o objetivo de evitar a interrup��o do servi�o e quaisquer preju�zos � popula��o", disse.

O primeiro desafio da autarquia ser� completar o novo sistema de capta��o no C�rrego Momba�a, capaz de garantir o suprimento de �gua pelos pr�ximos anos. De acordo com a prefeitura, apenas a metade dos 22 quil�metros de tubula��o est� em situa��o operacional, havendo necessidade de complementar os servi�os. Outro problema � o alto custo da capta��o, j� que n�o existe rede el�trica no local e as bombas s�o acionadas por geradores. Para chegar � esta��o de tratamento, a �gua bruta tem de ser desviada para outras redes, elevando o custo do bombeamento.

Durante os 11 meses de racionamento, quando o Estado de S�o Paulo viveu a maior estiagem em 90 anos, os 168 mil moradores de Itu sentiram na pele a falta de �gua. Muitas fam�lias, mesmo armazenando o l�quido em tambores, chegaram a ficar uma semana sem �gua para banho. Moradores faziam fila em bicas e captavam �gua at� em c�rregos polu�dos. A prefeitura requisitou �gua de a�udes particulares e "importou" o l�quido de cidades vizinhas. Houve manifesta��es com enfrentamento � pol�cia e saques a caminh�es-pipa.


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