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Estado de Minas

Presos tentam assassinar diretor de Alca�uz durante motim


postado em 19/01/2017 16:37 / atualizado em 19/01/2017 18:21

Detentos da Penitenci�ria Estadual de Alca�uz, em N�sia Floresta, na Grande Natal, tentaram matar na manh� desta quinta-feira, 19, o diretor da unidade, Ivo Freire. Ele havia se deslocado para uma das guaritas da cadeia durante o in�cio do novo motim dos presos. No local, um tiro atingiu a parede, passando pr�ximo a sua cabe�a, e deixando ferimentos leves, segundo o Sindicato dos Agentes Penitenci�rios. Ele foi atendido e passa bem.

A guerra entre fac��es criminosas entrou no sexto dia nesta quinta-feira. Detentos voltaram ao teto de pavilh�es de Alca�uz, ocuparam a �rea externa da pris�o com bandeiras de fac��es criminosas e fizeram uma batalha campal, usando pl�stico, madeira e outros objetos para montar barricadas e atacar os rivais.

Policiais fizeram disparos com balas de borracha e lan�aram bombas de efeito moral para tentar impedir a aproxima��o dos dois grupos, que estavam separados apenas pelos obst�culos montados pelos presos. No fim de semana, 26 detentos do Sindicato do Crime do RN (SDC) foram mortos por membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) em mais um cap�tulo do confronto.

A nova rebeli�o aconteceu no dia seguinte � retirada de 220 internos ligados ao SDC do local. O governo do Estado remanejou presos entre tr�s unidades visando a acalmar a situa��o em Alca�uz. A Justi�a, por�m, determinou que parte da opera��o fosse desfeita. A Vara de Execu��es Penais de N�sia Floresta, cidade onde est� situado o pres�dio, entendeu que presos foram retirados "� revelia" e estariam "correndo s�rio risco de morte, em especial porque a rebeli�o n�o foi controlada".

Em nota, o Tribunal de Justi�a potiguar informou que "neste momento de desconfian�a entre os presos, n�o h� possibilidade de saber quem s�o os presos do Sindicato do Crime". "S� os do PCC est�o se declarando como integrantes desta fac��o."

A decis�o de interromper a opera��o montada pelo Estado foi tomada pela ju�za Nivalda Torquato, que considerou ainda uma decis�o de 2015 que interditou Alca�uz para novos presos. "Somente por meio de documento oficial e em condi��es de normalidade � que se pode permutar presos", informou a magistrada.


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