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Estado de Minas

Alca�uz ainda est� sob controle de detentos e muro deve ser constru�do no s�bado


postado em 20/01/2017 23:27

Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, segue sob controle dos presos (foto: Andressa Anholete/AFP)
Penitenci�ria Estadual de Alca�uz, no Rio Grande do Norte, segue sob controle dos presos (foto: Andressa Anholete/AFP)

O s�timo dia de confronto na Penitenci�ria Estadual de Alca�uz, no Rio Grande do Norte, continuou com o interior do pr�dio sob o controle dos detentos, apesar de n�o ter havido novos confrontos como os que foram vistos ontem (19) e transmitidos ao vivo pela televis�o em todo o pa�s. Tr�s feridos foram retirados por cima dos muros da pris�o e 11 detentos foram transferidos por ter direito � progress�o da pena para o semiaberto.

De acordo com a assessoria de comunica��o da Secretaria de Sa�de do estado, pelo menos 20 presos j� foram retirados de Alca�uz desde ontem. A maioria foi resgatada na madrugada de hoje, segundo a pasta. Foi solicitado que o hospital para onde todos foram transferidos seja mantido em sigilo para evitar tentativas de resgate. O estado de sa�de do internos tamb�m n�o foi divulgado. Outros tr�s homens foram retirados nesta tarde por meio de macas i�adas pelo Corpo de Bombeiros.

O trabalho foi feito com a ajuda de cordas para ultrapassar os altos muros da unidade, j� que as for�as policiais estaduais t�m acesso livre somente � parte de fora. O secret�rio de Seguran�a P�blica e Defesa Social do Rio Grande do Norte, Caio C�sar Marques Bezerra, declarou � imprensa nesta noite que a guarda do pres�dio “est� no per�metro externo e nas guaritas”. “O choque e o Bope entraram ontem para definir uma �rea de n�o confronta��o e estamos mantendo esses limites”, informou.

“Temos as guaritas para fazer a prote��o e o patrulhamento externo”. Durante todo o dia, diversos ve�culos da imprensa acompanharam a movimenta��o interna de Alca�uz em cima de uma duna pr�xima ao pres�dio, onde parentes tamb�m observam o interior da unidade. Fotos de um culto evang�lico com viol�o e sistema de som foram divulgadas durante a manh�, al�m de imagens de presos falando ao celular e do trabalho de transfer�ncia de detentos do local, durante a tarde. A Secretaria de Justi�a e Cidadania (Sejuc) retiraria nesta tarde 17 presos de Alca�uz - a maioria deles teve a pena migrada do regime fechado para o semibaerto. No entanto, segundo a pasta, cinco deles se negaram a sair.

Os outros onze foram transferidos para outra unidade prisional, para onde voltar�o diariamente para dormir. O 17° saiu pela “porta da frente”, de acordo com a imprensa local, pois recebeu um alvar� de soltura. Mortos sem resgate O secret�rio tamb�m confirmou que existem detentos mortos dentro do pres�dio que ainda n�o foram retirados. “N�o foi poss�vel ainda entrarmos com as equipes de per�cia e Pol�cia Civil, estamos preparando essas opera��es para o fim de semana, porque isso precisa da investiga��o de campo, dos exames de campo para confirmar se h� novas v�timas fatias – e sabemos que h� – e tamb�m os feridos que hoje se encontram”, disse.

Ele explicou que a Pol�cia Militar n�o est� fixa dentro da unidade porque a corpora��o s� entra para conter conflitos. O trabalho permanente deve ser feito por agentes penitenci�rios. Em entrevista por telefone � Ag�ncia Brasil, o Procurador Geral de Justi�a do estado, Rinaldo Reis, informou que seis funcion�rios por turno trabalham no local normalmente. A informa��o foi confirmada pela presidente do sindicato da categoria, Vilma Batista.

Muro dividir� fac��es Como medida emergencial para evitar novos massacres em Alca�uz, o governo estadual deve come�ar amanh� a construir um muro entre os pavilh�es para dividir as fac��es Primeiro Comando da Capital (PCC) e Sindicato do Crime do RN. A previs�o foi dada pelo secret�rio Caio C�sar. De acordo com a assessoria de comunica��o da pasta, inicialmente ser�o instalados cont�ineres enquanto o muro – que dever� ser de concreto – � levantado. Ainda n�o foi divulgada a previs�o de t�rmino da constru��o da estrutura. “� imprescind�vel que haja um obst�culo resistente o suficiente para manter as fac��es separadas”, defendeu o secret�rio.


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