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Estado de Minas

Policiais entram no pres�dio de Alca�uz para erguer muro


postado em 21/01/2017 13:07

Natal, 21 - Como parte da opera��o para constru��o de um muro na Penitenci�ria Estadual de Alca�uz, na Grande Natal (RN), o Batalh�o de Choque da Pol�cia Militar voltou a entrar na unidade na manh� deste s�bado (21). Desde a noite desta sexta, j� chegavam ao pres�dio caminh�es com materiais de constru��o, al�m de cont�ineres que devem compor a estrutura emergencial para separar as fac��es que est�o em conflito no local. At� o fim da manh�, a incurs�o n�o havia levado � rea��o dos detentos, que est�o rebelados h� oito dias.

A muralha anunciada pelo governo do Estado dever� separar os pavilh�es 1, 2 e 3 do 4 e 5. Os primeiros s�o ocupados por presos ligados � fac��o Sindicato do Crime e os �ltimos, pelos detentos do Primeiro Comando da Capital (PCC). A rivalidade entre as organiza��es causou o in�cio do motim, quando o PCC, at� ent�o restrito ao pavilh�o 5, invadiu o 4, deixando 26 mortos.

A livre circula��o de detentos pelos pavilh�es, em raz�o da depreda��o das estruturas da cela, levou ainda a batalhas campais no interior do pres�dio. Querendo evitar novos confrontos, a muralha est� sendo constru�da, segundo informou a administra��o estadual. A �nica forma de a PM deter o conflito vinha sendo o uso de armamento n�o letal disparado das guaritas para evitar a aproxima��o entre as partes. O esfor�o n�o foi suficiente quando na quinta-feira passada (19) a briga deixou novos mortos e feridos.

Na tarde de quinta-feira, o MP do Rio Grande do Norte emitiu uma recomenda��o ao governador Robinson Faria (PSD) para que, diante do que classificou como �barb�rie�, com ao menos 28 mortes confirmadas desde s�bado passado (13), fossem tomadas �provid�ncias efetivas�.

Desde o in�cio das rebeli�es, os batalh�es de Choque e de Opera��es Especiais (Bope) entraram na cadeia mais de tr�s vezes, realizando revistas e retirando presos para transfer�ncias. As opera��es, no entanto, n�o se estenderam por mais de cinco horas em nenhuma das oportunidades. Logo que os homens dos batalh�es deixam a unidade, os conflitos s�o retomados.


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