Vit�ria, 07 - O vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol), Humberto Mileip, afirmou que, depois dos policiais militares, os civis tamb�m poder�o entrar em greve no Esp�rito Santo. "Nosso sal�rio � um dos mais baixos do Brasil. Nos �ltimos anos, n�o houve recomposi��o por causa da infla��o", justifica.
Uma assembleia da categoria foi marcada para quinta-feira. Acionado, o governo do Esp�rito Santo afirmou nem ter conhecimento da possibilidade de paralisa��o anunciada pelo sindicato. Em v�deo, o chefe da Pol�cia Civil do Esp�rito Santo, Guilherme Dar�, afirmou que as delegados do Estado d�o apoio "incondicional" ao governo e, no momento, a corpora��o se empenha para apurar as causas dos homic�dios e crimes contra o patrim�nio. "E n�o vamos descansar enquanto n�o descobrirmos os autores desses crimes b�rbaros. � o nosso compromisso com a sociedade capixaba."
Em nota, o sindicato dos policiais civis se solidarizou com os militares e alertou filiados a como procederem durante a paralisa��o do policiamento no Estado. "Diante do justo, leg�timo e necess�rio movimento realizado pelos familiares dos policiais militares do Estado do Esp�rito Santo, que provocou o aquartelamento, o Sindipol-ES alerta os policiais civis e toda sociedade que a estrutura da seguran�a p�blica do Estado est� comprometida. Por isso, o Sindicato pede que os policiais civis n�o arrisquem suas vidas e aceitem desvios de fun��o".
O texto diz ainda que o sindicato "entende que os policiais civis que desempenham suas atribui��es de pol�cia judici�ria e nas ruas tamb�m dependem dos profissionais da coirm� Policia Militar para realizar um trabalho digno e com seguran�a para si e para a sociedade. Desta maneira, alertamos para que os policiais civis n�o coloquem suas vidas em risco". O comunicado termina com a frase "lembrem-se: seguran�a nunca � demais". As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.