Militares patrulham Grande Vit�ria; parte do com�rcio retoma atividades

Integrantes da For�a Nacional de Seguran�a come�aram a chegar � Grande Vit�ria no fim da madrugada desta ter�a-feira, horas depois de soldados do Ex�rcito irem �s ruas para fazer patrulhamento ostensivo.



A presen�a dos militares devolveu um pouco da confian�a dos moradores, que nesta manh� voltaram a circular pelas ruas da capital do Esp�rito Santo. A movimenta��o de pessoas nas ruas � maior do que aquela vista no fim da tarde de segunda-feira, 6. Algumas estabelecimentos voltaram a abrir as portas.

Em crise na seguran�a, o Esp�rito Santo recebeu o socorro das For�as Armadas e da For�a Nacional de Seguran�a ao Estado por causa da paralisa��o da Pol�cia Militar, que vem desde o fim de semana. O movimento j� foi considerado ilegal pela Justi�a, que determinou aplica��o de multa di�ria de R$ 100 mil por descumprimento.

 

A categoria reivindica reajuste salarial e denuncia falta de pagamento de aux�lio-alimenta��o, adicional noturno e por periculosidade, al�m de m�s condi��es da frota de ve�culos empregada no patrulhamento.

Familiares de PMs se posicionaram na frente de batalh�es na Grande Vit�ria e em cidades do interior para impedir a sa�da dos PMs e de carros e protestar contra o governo - que n�o aceita negociar enquanto os PMs n�o voltarem a seus postos.

Onda de viol�ncia

A sensa��o de inseguran�a � grande no Estado, e, por isso, foi adiado nesta segunda-feira o in�cio do ano letivo nas escolas p�blicas do munic�pio de Vit�ria. Unidades de sa�de restringiram o atendimento.

Foi verificado aumento no n�mero de crimes nos �ltimos dias, como homic�dios e assaltos. Foram registrados saques, arrombamentos de lojas e dois �nibus foram incendiados na noite desta segunda-feira em Serra, na regi�o metropolitana. Cidades como Guarapari, Linhares, Aracruz e Colatina est�o sem policiamento.



"Os efeitos s�o desastrosos. Quem deveria estar cuidando da popula��o n�o est� cuidando. Quando as pol�cias n�o funcionam, temos que recorrer a recursos federais, at� que a gente possa retomar a normalidade", disse nesta segunda-feira o secret�rio de Seguran�a, Andr� Garcia.

Ele ressaltou que o Estado n�o tem condi��es financeiras de dar aumento aos PMs e n�o pode ceder � press�o dos protestos. "Independentemente da pauta, se � justa ou n�o, tem que ter policiamento na rua", afirmou.