Vit�ria, 10 - Ap�s o fracasso nas negocia��es entre mulheres representantes dos policiais militares e o governo do Esp�rito Santo, a Grande Vit�ria come�ou esta sexta-feira, 10 - o s�timo dia de paralisa��o da Pol�cia Militar -, sob muita incerteza.
Sem o acordo, todo o esquema de seguran�a no Estado ficar� sob responsabilidade das for�as de seguran�a que est�o atuando no Esp�rito Santo - formadas por soldados das For�as Armadas e agentes da For�a Nacional de Seguran�a.
Mais uma vez, os �nibus urbanos n�o est�o circulando, e o com�rcio dever� ficar em sua maioria fechado. As aulas seguem suspensas, assim como unidades de sa�de. O movimento nas ruas � praticamente exclusivo de carros particulares e t�xis. Poucas pessoas se arriscam a caminhar ou andar de bicicleta nas primeiras horas da manh�.
Negocia��es
Nesta quinta-feira, 9, um encontro que durou mais de dez horas e reuniu mulheres de policiais militares e o governo do Estado terminou sem acordo. A reuni�o terminou apenas no in�cio da madrugada desta sexta. A categoria reivindica 43% de reposi��o salarial.
Ao longo do encontro desta quinta, as representantes dos PMs chegaram a sugerir o parcelamento do reajuste - um aumento inicial de 15% e os demais 28% no prazo de 12 meses. Mas o governo ofereceu apenas uma possibilidade de reajuste a partir dos resultados de arrecada��o do primeiro quadrimestre deste ano, sem, no entanto, apresentar porcentual.
Na negocia��o, as mulheres dos PMs tamb�m pediram anistia total aos policiais militares em eventual processo administrativo por motim. O governo afirmou que n�o deixar� de investigar as infra��es, mas prometeu "atuar com isen��o".
O secret�rio estadual de Direitos Humanos, J�lio Pompeu, lamentou o fracasso nas negocia��es e manuten��o do motim dos policiais militares. "Nenhuma categoria de servidor para 100%. Eles (policiais) pararam. � lament�vel", declarou.
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Ap�s fracasso em negocia��o, ES amanhece de novo sob clima de inseguran�a
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