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Estado de Minas

Manuten��o da greve no ES preocupa o governo federal


postado em 11/02/2017 16:07

Bras�lia, 11 - A decis�o das mulheres dos policiais militares do Esp�rito Santo de se manter na porta dos quart�is, impedindo o retorno da tropa �s ruas, descumprindo o acordo feito com o governo do Esp�rito Santo, trouxe grande preocupa��o ao Pal�cio do Planalto.

A expectativa era de que neste s�bado, 11, quando os quatro ministros desembarcassem em Vit�ria para se reunir com o governo local, o quadro j� fosse de in�cio de volta � normalidade.

A manuten��o do motim, acendeu uma luz amarela porque ficou a certeza de que o problema se prolongar� por mais tempo, ampliando a preocupa��o com a contamina��o disso para outros Estados. No Rio de Janeiro j� existe uma parte do efetivo parado. As PMs do Par�, da Para�ba e do Rio Grande do Norte tamb�m amea�am greve.

Os representantes do governo federal foram ao Esp�rito Santo para garantir apoio do Planalto ao Estado, no que for preciso, inclusive com aumento de tropa.

Embora toda a condu��o do processo seja do governo do Esp�rito Santo, a ideia � que as negocia��es sejam mantidas para que se consiga a volta total ao trabalho. No entanto, a decis�o de endurecimento legal com os grevistas, com enquadramento deles como amotinados, � considerada fundamental e tem o apoio do Planalto.

Esse enquadramento � considerado importante porque d� um sinal para os demais Estados de que o mesmo poder� acontecer em sua regi�o se estas greves pipocarem. Mesmo o governo federal n�o podendo interferir diretamente, houve cr�ticas internas no Planalto � postura do governador do Rio, Luiz Fernando Pez�o (PMDB), que ante a primeira amea�a dos PMs, ofereceu um reajuste de 10% dos sal�rios para eles - apesar do Estado estar em crise profunda que n�o lhe permite pagar sequer os sal�rios em dia.

No caso do Esp�rito Santo, a avalia��o de um dos interlocutores do presidente Michel Temer � de que a posi��o das mulheres acabou desmoralizando as lideran�as das associa��es dos PMs, que haviam feito o acordo com o governo do Estado, que acabou n�o cumprido. Com isso, o que se tem, agora, � "um movimento an�rquico, sem lideran�as identific�veis, o que dificulta a negocia��o do governo do Estado".

Mas, com a presen�a das For�as Armadas nas ruas, a cidade, aos poucos, come�a a viver uma certa normalidade, embora ainda haja muitos problemas com os transportes.

No Rio de Janeiro, as informa��es repassadas ao Planalto s�o de que "a situa��o � tensa, mas est� sob controle". O entendimento � de que o comando da PMRJ est� atuando bem e, at� agora, n�o h� pedido para emprego dos militares das For�as Armadas no Estado para ajudar a pol�cia local. O Ex�rcito, no entanto, j� realizou um planejamento e est� pronto para ser empregado, de imediato, se for solicitado.

No Rio, h� quart�is sem funcionar mas a maioria tem o seu pessoal nas ruas. No entanto, h� preocupa��o de que a ades�o possa aumentar. O governo sabe tamb�m que o endurecimento com enquadramento em motim do pessoal do ES, com poss�vel decreta��o de pris�o e at� pagamento de multas, pode levar a dois distintos caminhos: a intimida��o da categoria, que recuaria no avan�o da greve n�o s� l�, mas em outros Estados, ou a cria��o de um sentimento de uni�o e refor�o � greve.

Uma das grandes preocupa��es com o Rio de Janeiro, por exemplo, � com a percep��o de que uma paralisa��o de policiais levaria a cidade ao caos e a repercuss�o internacional disso. O temor considera a proximidade do Carnaval, que � a maior festa do Pa�s com turistas do mundo inteiro e poderia ser afetada caso a paralisa��o se amplie e se prolongue. Isso poderia trazer grande preju�zo, tamb�m, � imagem do pa�s e do presidente Michel Temer.

Embarcaram para o Esp�rito Santo para dar apoio ao governo do Estado, por determina��o do presidente Temer, os ministros da Defesa, Raul Jungmann, do Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI), S�rgio Etchegoyen, da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, e o interino da Justi�a, Jos� Levi Mello do Amaral J�nior.


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