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Estado de Minas

Parte dos PMs volta �s ruas no Esp�rito Santo

Maior parte dos policiais continuava aquartelada, mas, de acordo com Pol�cia Militar, 600 PMs voltaram �s ruas, na Regi�o Metropolitana de Vit�ria


postado em 12/02/2017 07:37 / atualizado em 12/02/2017 08:17

Nos oito dias de paralisação, 138 pessoas foram assassinadas no Estado(foto: WILTON JUNIOR/ESTADAO CONTEUDO ES)
Nos oito dias de paralisa��o, 138 pessoas foram assassinadas no Estado (foto: WILTON JUNIOR/ESTADAO CONTEUDO ES)

Vit�ria - Horas ap�s o apelo de ministros para que a Pol�cia Militar voltasse ao trabalho e o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, ter declarado que o crime de motim poder� ser federalizado, parte dos PMs come�ou a patrulhar, na tarde de ontem, o Esp�rito Santo. A maior parte dos policiais continuava aquartelada, mas, de acordo com Pol�cia Militar, 600 PMs voltaram �s ruas, na Regi�o Metropolitana de Vit�ria, ap�s um chamado operacional realizado �s 16 horas de ontem.

Por volta das 18h, pelo menos 50 PMs � paisana se reuniram na Pra�a Oito, no centro de Vit�ria. Suas fardas estavam nos batalh�es, que continuavam cercados por mulheres de policiais, e eles aguardavam as ordens do comando. Os homens que tinham uniforme em casa sa�ram direto para as ruas.

Ontem, quatro ministros - Raul Jungmann (Defesa), S�rgio Etchegoyen (Gabinete de Seguran�a Institucional), Antonio Imbassahy (Governo) e o interino Jos� Levi Mello do Amaral J�nior (Justi�a) - desembarcaram em Vit�ria para uma s�rie de reuni�es na tentativa de colocar fim ao motim da PM, que completou oito dias.

Desde o s�bado passado, quando as mulheres dos policiais bloquearam os batalh�es, impedindo os agentes de entrar e sair, 137 pessoas foram mortas no Esp�rito Santo, a popula��o ficou aprisionada em casa, as ruas esvaziaram, �nibus deixaram de rodar e lojas foram saqueadas. Um acordo chegou a ser anunciado na noite de anteontem pelo governo estadual, mas na manh� de ontem nada havia mudado.

No in�cio da tarde, o ministro da Secretaria de Governo afirmou n�o haver "a menor possibilidade" de qualquer movimenta��o pol�tica em favor da anistia dos PMs ser aprovada no Congresso Nacional. "Existem movimenta��es iludindo pessoas, como se fosse acontecer uma greve e n�o haver nenhum tipo de penaliza��o. � muito importante deixar esclarecido: n�s temos de manter a ordem e cumprir a lei", afirmou Imbassahy. Anteontem, o governo capixaba j� havia anunciado a abertura de indiciamento de 703 policiais e informado que o n�mero seria ainda maior.

Mais tarde, o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, que tamb�m estava em Vit�ria, divulgou nota em que dizia estudar a federaliza��o do crime de motim em raz�o do "grave comprometimento da ordem p�blica". Com isso, os casos passariam a ser julgados pelo tribunal militar da Uni�o, com "tramita��o mais r�pida e penas que costumam ser mais severas", segundo o ministro do Gabinete de Seguran�a Institucional.

Em alerta. O ministro da Defesa garantiu que o governo federal est� monitorando a movimenta��o em todos os Estados brasileiros, com especial aten��o para o Rio de Janeiro. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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