Impedidos de entrar no quartel, policiais cantam hino no Rio

Rio, 12 - No terceiro dia de protesto de mulheres de policiais militares do Rio, cerca de 100 agentes do Batalh�o de Choque, no Centro da capital, se mant�m do lado de fora, impedidos de entrar no batalh�o. O movimento das esposas dos policiais reivindica o pagamento de sal�rios e benef�cios atrasados pelo governo do Estado.

Neste domingo, dia 13, por volta das 8 horas, quando haveria troca de turno, os policiais se reuniram para cantar o hino nacional e o do Batalh�o de Choque, numa demonstra��o de que compareceram ao trabalho.

Segundo uma das mulheres do grupo de protesto, a ideia hoje � impedir a entrada dos policiais no batalh�o para evitar que, como no s�bado, os agentes sejam deslocados de helic�ptero para o patrulhamento da rua. Assim, elas acreditam que a seguran�a dos blocos de carnaval e das praias ficar� comprometida, o que ajuda a pressionar o governo.

Parte dos 452 blocos com autoriza��o da prefeitura do Rio j� realiza desfiles no pr�-carnaval do Rio neste domingo, em diversos bairros da cidade. O dia de sol tamb�m dever� atrair muitos banhistas para as praias da zona sul e da zona oeste.

No 16� Batalh�o, em Olaria, na zona norte, o tr�nsito de helic�pteros foi intenso no in�cio da manh�. As manifestantes contaram seis decolagens a partir do p�tio do batalh�o.

"A tend�ncia � o movimento crescer. S� vamos retirar o bloqueio quando tivermos melhorias. Pagar o sal�rio de janeiro n�o resolve", afirmou Waneska, que n�o quis informar seu sobrenome. Ela participa do grupo de mulheres do batalh�o de Olaria.