
"Eu n�o tive culpa. Quem ficou machucado, me desculpe mesmo. Quero pedir desculpas �s fam�lias. S� isso que eu queria dizer", disse o motorista na sa�da da delegacia.
J� os filhos do profissional, Liverton dos Santos Lopes e Lidiane dos Santos Lopes, que acompanharam o depoimento de Francisco, disseram que o acidente teria sido causado por uma imprud�ncia da escola de samba. "Meu pai n�o sabia que tinha uma roda do carro quebrada, assim como tamb�m n�o sabia que seria acoplado outro carro no dele, que tampou (sic) toda a sua vis�o na hora de dirigir. N�o tinha como ele enxergar, n�o foi combinado isso, e o guia (que deveria orientar o motorista sem vis�o do percurso) n�o apareceu ", disse Lidiane.
Liverton disse que uma roda do carro, chamada roda maluca (m�vel), tamb�m causou problemas. "Quem entende disso sabe que a roda maluca, quando chove, ela perde o controle", disse.
Quando lhe perguntaram por que seu pai n�o se recusou a dirigir nessas condi��es, Liverton disse que Francisco dirigia o �ltimo carro "e n�o tinha como recusar". "Ele cumpriu o papel dele como profissional que �. Ele � caminhoneiro. Diziam que ia ter um guia para ele, o acidente n�o aconteceu porque ele perdeu o controle", afirmou.
Lidiane tamb�m contou que Francisco s� percebeu que houve o acidente quando ouviu os gritos. Ela acusou funcion�rios da escola de agredirem seu pai quando ele saiu do ve�culo.
O assessor de imprensa da Para�so do Tuiuti, Rodrigo Coutinho, afirmou ao Estado poder garantir "que n�o procede (a acusa��o dos filhos do motorista, de que o pai n�o sabia que dirigiria um carro acoplado)". "Todos os motoristas sabem exatamente como s�o os carros". Ele declarou que a agremia��o esclarecer� as demais afirma��es da fam�lia de Lopes em depoimento. "Sobre ter sido agredido ou n�o, n�o tenho como afirmar o contr�rio. N�o estava presente no momento do fato, e as pessoas que foram consultadas, negaram", afirmou.