No Rio, 5 das 32 v�timas de acidentes em alegorias seguem internadas

Rio, 28 - Cinco das 32 v�timas nos dois acidentes com os carros aleg�ricos das escolas Unidos da Tijuca e Para�so do Tuiuti seguiam internadas na tarde desta ter�a (28), sem previs�o de alta m�dica. Segundo a Secretaria Municipal de Sa�de, das tr�s v�timas da Para�so, o caso mais grave � de Maria de Lurdes de Moura, de 58 anos, que respira por aparelhos. Ela est� no Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio. J� Elisabeth Ferreira Jofre, de 55 anos, e Lucia Regina de Mello Freitas, de 56 anos, apresentam quadro est�vel. J� as duas v�timas do acidente que envolveu a escola tijucana est�o est�veis.

Hoje (28), o carro da Para�so foi levado novamente para a Sapuca�, onde passou por uma nova per�cia. Ele est� com a roda que d� dire��o ao carro, apelidada "roda maluca", quebrada. O carro da Unidos da Tijuca tamb�m passou por per�cia, na Cidade do Samba. O acidente deixou 12 feridos.

Informa��es preliminares da 6� Delegacia de Pol�cia (Cidade Nova), que instaurou inqu�rito para apurar as circunst�ncias do acidente, apontam que parte da estrutura do carro aleg�rico cedeu. Foi feito um exame de engenharia por peritos da Pol�cia Civil. H� a suspeita de que tenha ocorrido excesso de peso na estrutura do carro que desabou. Um dos diretores da Unidos da Tijuca j� prestou depoimento ontem para a Pol�cia Civil.

Um representante da empresa respons�vel pelo carro aleg�rico tamb�m foi ouvido. Segundo a Pol�cia, "todas as poss�veis causas do acidente ser�o investigadas e diversas dilig�ncias est�o em andamento com o fim de esclarecer o caso."

A Unidos da Tijuca afirmou em nota que "nesse momento, preocupa-se em dar toda assist�ncia aos envolvidos no acidente. As causas ser�o devidamente apuradas e ser� fornecida toda a colabora��o necess�ria �s investiga��es".

J� a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio (Liesa), que promove o desfile, emitiu nota afirmando que manifesta sua preocupa��o com os epis�dios ocorridos nos desfiles. "Em 33 anos de exist�ncia do Samb�dromo, inaugurado em 1984, houve poucas ocorr�ncias dessa natureza envolvendo carros aleg�ricos. A entidade aguarda a conclus�o da per�cia para esclarecer as causas, dando todo suporte institucional e operacional. A Liesa lamenta profundamente os ocorridos (sic) e informa que se reunir� com todas as agremia��es para realizar os ajustes que se fizerem necess�rios, buscando sempre o aprimoramento do espet�culo", afirmou.

O Corpo de Bombeiros informou que realiza vistoria nos carros aleg�ricos uma semana antes do desfile e no dia do desfile, antes de entrarem na avenida. A corpora��o tamb�m informou que as alegorias devem cumprir requisitos relacionados � preven��o contra inc�ndio e p�nico e apresentar um documento chamado Anota��o de Responsabilidade T�cnica das instala��es el�tricas, por exemplo, que s�o assinadas por engenheiros.