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Estado de Minas

Pol�cia busca 'curadores' do jogo online Baleia-Azul


postado em 21/04/2017 08:55

Rio, 21 - �N�o � lenda urbana. Estamos numa corrida contra o tempo para garantir a integridade f�sica e a vida das v�timas, porque n�o sabemos em que etapa do jogo elas est�o�, afirma a delegada Fernanda Fernandes, respons�vel pelas investiga��es do viral Baleia-Azul, que supostamente incentiva suic�dios, no Rio. H� investiga��es online em busca de respons�veis pela iniciativa, que teria ramifica��es at� nos Estados Unidos.

As primeiras informa��es sobre o jogo s�o de 2015, relatando incentivo ao suic�dio propagado pelo Vkontakte (VK), o Facebook russo. Depois, entidades denunciaram o caso como �fake news� (not�cia falsa), mas o viral segue avan�ando. Participantes surgem em grupos fechados, selecionados de madrugada. Na sequ�ncia, o administrador, ou �curador�, lan�a desafios, normalmente �s 4h20, que incluem de desenho a atividades de risco, passando por mutila��es e est�mulo ao suic�dio.

Coordenador do Escrit�rio Brasileiro da Associa��o Internacional de Preven��o ao Crime Cibern�tico e comandante do Centro Integrado de Opera��es da Pol�cia Militar da Para�ba, o coronel Arnaldo Sobrinho diz que j� foram identificados internautas nos Estados Unidos que atuariam como curadores de grupos dos quais participam adolescentes brasileiros. �S�o eles quem passam as orienta��es do tipo excluir uma amizade do Facebook, assistir filmes de terror e assassinato nas madrugadas, at� mutilar partes do corpo e subir em pr�dios para saltar.�

Relat�rio detalhado sobre a investiga��o ser� enviado � Pol�cia Federal(PF). De acordo com o chefe de Comunica��o Social da PF em Pernambuco, Giovanni Santoro, apesar de n�o haver registro oficial de morte ligada ao tema no Estado, existem investiga��es em redes sociais e aplicativos de mensagens sobre supostos contatos entre jovens e curadores - que podem ser enquadrados criminalmente por incita��o ao suic�dio.

A Pol�cia Civil tamb�m anunciou que vai pedir a quebra de sigilos de dados para avan�ar no rastreamento de aliciadores. A estrat�gia de mapear as comunidades tamb�m � adotada pela Pol�cia Militar em Mato Grosso. Ali os casos se concentram nas cidades de Vila Rica e Confresa. E h� o rastreio de comunidades com at� 350 integrantes - em sua maioria adolescentes. �As v�timas tentam sair (do jogo) e n�o conseguem. As crian�as recebem algumas amea�as de morte ou at� um tipo de press�o psicol�gica mesmo, e acabam cedendo�, relatou o 10.� Comando Militar.

Em Santa Catarina, a Pol�cia Civil busca os respons�veis por enviar as miss�es pelo Facebook ou WhatsApp - 9 casos s�o investigados no Estado. No Paran�, que apura oito casos, o governo do Estado cogita pedir apoio de outras pol�cias.

P�nico

A Delegacia de Repress�o a Crimes de Inform�tica (DRCI) do Rio confirmou at� agora s� dois casos de adolescentes que estavam sendo induzidas ao suic�dio pelo suposto jogo via internet. Mas por causa do p�nico causado por not�cias e boatos a DRCI est� recebendo e-mails di�rios de pais assustados.

Em comum, h� a frase �Minha filha tentou se matar�. Uma av� do interior do Rio levou � pol�cia carta que mostra inten��o suicida da neta, que ser� chamada a depor. Um pai de Queimados, na Baixada Fluminense, vai levar a filha, que sobreviveu � tentativa de suic�dio.

S�o investigados crimes de associa��o criminosa, amea�a, les�o corporal e homic�dio. �Os pais est�o come�ando a cair na real. Eles sempre acham que n�o tem nada acontecendo, que os filhos s�o espertos demais para cair nessa. � importante mostrar que n�o � um jogo, n�o s�o desafios para divertir, mas para se matar�, diz.

Em Bras�lia, a entrada da Pol�cia Federal nas investiga��es foi formalmente solicitada pela C�mara - por solicita��o da deputada Eliziane Gama (PPS-MA). No Senado, o jogo foi apontado como justificativa para a cria��o de uma Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito para investigar maus-tratos. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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