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Estado de Minas

N�cleo do PCC planejou resgate e megarroubo


postado em 26/04/2017 10:01

S�o Paulo, 26 - Autoridades que investigam o crime organizado acreditam que o mesmo grupo respons�vel pelos roubos milion�rios a empresas de transporte de valores, incluindo o mega-assalto no Paraguai anteontem, tamb�m planejou o resgate de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele est� preso em Presidente Prudente, no interior paulista, cidade ocupada por agentes das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), grupo de elite da PM, ap�s as informa��es sobre o plano de fuga. A fac��o � apontada como mentora e financiadora dos ataques a empresas de valores em S�o Paulo e no Paraguai, que j� renderam mais de R$ 250 milh�es em menos de dois anos.

As investiga��es apuraram que, para atacar as empresas de transporte de valores, a fac��o criminosa conta com um "n�cleo principal" formado por respons�veis pelo planejamento das a��es. Eles recebem informa��es da rotina da empresa e o mapa do pr�dio a ser atacado e, para executar os roubos, o n�cleo terceiriza as tarefas, contratando outros bandidos. Segundo a pol�cia, um grupo � chamado para roubar os carros que ser�o usados, outro fica com a tarefa de transportar as armas, de fazer a conten��o da pol�cia e invadir o pr�dio.

O Estado apurou que o mesmo n�cleo planejou o resgate de Marcola e dos 12 outros integrantes da c�pula do PCC ap�s receber a "autoriza��o" da lideran�a. Todos est�o presos em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), considerado o mais rigoroso do sistema. L�, os presos ficam trancados 23 horas por dia, sem acesso � TV, jornais e revistas. Visitas s�o permitidas s� ap�s rigorosa apura��o. A Rota est� na cidade desde a madrugada de sexta e n�o tem previs�o para ir embora, como o Estado revelou ontem. Outros grupos de elite da PM est�o em alerta e podem ser acionados a qualquer momento.

A c�pula vai ficar nesse regime por pelo menos um ano e h� grande possibilidade de transfer�ncia para pres�dios federais, que s�o ainda mais rigorosos. Esse foi o motivo, segundo as investiga��es, para iniciar o plano de resgate de Marcola. A decis�o sobre as transfer�ncias est� com o Tribunal de Justi�a de S�o Paulo (TJ-SP).

Estrat�gia

Os bandidos pretendiam utilizar a mesma estrat�gia usada nos roubos milion�rios - como os casos em Santos, Campinas e Ribeir�o Preto, entre 2015 e o ano passado. Ou seja, os acessos aos pres�dios seriam cercados e vigiados por homens fortemente armados, enquanto outro grupo seria respons�vel por matar os agentes de seguran�a. Os port�es e muralhas seriam derrubados com explosivos.

Para a fuga, os bandidos iriam incendiar carros e colocar pregos nas vias para impedir a chegada da pol�cia. E homens armados com fuzis e metralhadoras, incluindo a ponto 50 (capaz de derrubar helic�ptero), enfrentariam os policiais que furassem o bloqueio. Mas, no lugar de dinheiro, a quadrilha estaria com a c�pula do PCC.

"Um resgate desse porte s� poderia ser feito por criminosos que possuem, organiza��o, log�stica, dinheiro e armamento pesado. E esse tipo de bandido, hoje, faz parte do PCC", avalia o procurador de Justi�a M�rcio S�rgio Christino, especialista em crime organizado.

As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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