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Estado de Minas

Fotos mostram rastro de destrui��o deixado por manifestantes durante greve geral

Protestos terminaram com confrontos violentos entre manifestantes e a pol�cia. Lojas e bancos foram depredados, esta��es de metr� destru�das e �nibus incendiados


postado em 29/04/2017 14:31 / atualizado em 29/04/2017 15:29

(foto: YASUYOSHI CHIBA/AFP)
(foto: YASUYOSHI CHIBA/AFP)

Ver galeria . 12 Fotos MIGUEL SCHINCARIOL e YASUYOSHI CHIBA/AFP
(foto: MIGUEL SCHINCARIOL e YASUYOSHI CHIBA/AFP )

As autoridades brasileiras trabalhavam neste s�bado para limpar a destrui��o deixada pelos �nibus incendiados, as barricadas e o lixo que tomaram as ruas durante a greve geral da v�spera, que terminou com violentos confrontos entre manifestantes e a pol�cia.

No Rio de Janeiro, trabalhadores municipais retiravam os esqueletos carbonizados dos oito �nibus que foram queimados e limpavam os vidros quebrados e os restos de materiais urbanos que ficaram espalhados pelas ruas.

Perto da Cinel�ndia, pra�a no centro da cidade onde se localiza a C�mara Municipal e o Teatro Municipal, o clima na sexta-feira, em alguns momentos, parecia de uma zona de guerra.

"Foi terr�vel. Os gases chegaram ao meu apartamento. Estas destrui��es s�o absurdas. A greve busca melhorar a vida do povo, mas isso ser� pago por todos", disse Laura Resende, moradora da regi�o que trabalha em um laborat�rio m�dico.

Durante a madrugada foi registrado um inc�ndio no Teatro Municipal, j� controlado. Um funcion�rio desta sala informou que o fogo poderia estar relacionado aos objetos lan�ados por militantes radicais.

As manifesta��es para protestar contra as reformas trabalhista e da previd�ncia tiveram seu ponto culminante no fim da tarde e � noite.

Em S�o Paulo, milhares de pessoas marcharam rumo � resid�ncia do presidente Michel Temer e foram reprimidas com bombas de g�s lacrimog�neo e de efeito moral ao tentar ultrapassar o cord�o policial que isolava a regi�o. Temer acompanhou os acontecimentos de Bras�lia.

At� a tarde de sexta-feira, 21 pessoas haviam sido presas na capital econ�mica do pa�s.

Em meio aos confrontos em S�o Paulo, Miguel Leme, um professor de 47 anos, explicou que o protesto pretendia deixar claro que a reforma da previd�ncia era considerada "um ataque (...) na pr�tica (busca) impedir que o trabalhador tenha o direito de se aposentar".

A greve geral foi a primeira realizada no Brasil em mais de 20 anos. De acordo com a Central �nica dos Trabalhadores (CUT), entre 35 e 40 milh�es de pessoas aderiram direta ou indiretamente � medida, que atingiu fortemente o transporte. As autoridades n�o fizeram um balan�o do dia.


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