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Estado de Minas

Traficantes colocam fuzil em est�tua de Michael Jackson no Rio de Janeiro

Local � um ponto tur�stico do morro, procurado por visitantes, brasileiros e estrangeiros. Suspeitos foram identificados e segundo a PM, uma a��o est� sendo feita para prend�-los


postado em 14/08/2017 16:11 / atualizado em 14/08/2017 16:22

(foto: Reprodução)
(foto: Reprodu��o)

Inaugurada em 2010, a est�tua em bronze do cantor Michael Jackson (1958-2009) instalada no Morro Dona Marta, em Botafogo, zona sul do Rio, recebeu um adorno pouco convencional: um fuzil, colocado pendurado em seu pesco�o por traficantes da favela.

A est�tua est� fixada no alto do morro, na laje onde Michael gravou parte do clipe "They Don't Care About Us", em 1996.

O local � um ponto tur�stico do morro, procurado por visitantes, brasileiros e estrangeiros, depois que recebeu a primeira das Unidades de Pol�cia Pacificadora (UPPs) da capital, em 2008. A escultura foi inaugurada um ano depois que o rei do pop morreu.

A Pol�cia Militar identificou suspeitos de terem colocado o fuzil na obra, mas n�o quando isso foi feito. O Setor de Intelig�ncia da UPP informou que alguns deles est�o com mandado de pris�o em aberto, e que est� sendo realizada uma a��o para prend�-los.

Os criminosos, segundo a PM, fazem parte da quadrilha de Marco Pollo Lima dos Santos, o M�ozinha, que estava foragido e foi preso por integrantes da UPP no �ltimo dia 27 de julho.

"Cabe ressaltar que a foto possivelmente foi tirada no in�cio da manh�, hor�rio onde h� maior movimento nas vielas, para evitar confronto com policiais da UPP", informou, em nota.

Desde que foi aberta, a UPP Dona Marta sempre foi considerada uma unidade modelo do sistema de aproxima��o da pol�cia e da popula��o e de retirada de traficantes armados das ruas das comunidades. Mas a situa��o mudou, e os tiroteios e mortes voltaram.

Prestes a fazer uma d�cada, as UPPs hoje somam 38. O modelo vive uma crise, decorrente da insufici�ncia de PMs para o patrulhamento e do rombo financeiro nas contas do Estado.

Essa fal�ncia das UPPs vem sendo evidenciada na volta dos embates entre policiais e traficantes e na falta de confian�a dos moradores das favelas em rela��o aos policiais, acusados de abusos e de envolvimento em casos de corrup��o.

Para especialistas na �rea de seguran�a, o ponto de inflex�o foi julho de 2013, quando do assassinato do auxiliar de pedreiro Amarildo de Souza.

Ele foi sequestrado, torturado e morto por PMs da UPP da Rocinha favela onde morava. Doze PMs foram condenados pelos crimes de tortura seguida de morte, oculta��o de cad�ver e fraude processual.


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