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Estado de Minas

Pol�cia Militar diz que novo tiroteio afetou a Rocinha no s�bado � tarde


postado em 23/09/2017 17:01

Rio e S�o Paulo, 23 - A Pol�cia Militar informou que houve um novo tiroteio na Rocinha por volta das 13 horas deste s�bado, 23, na regi�o da mata onde traficantes ligados ao l�der Rog�rio 157 estariam escondidos. Os tiros aconteceram no mesmo momento em que as autoridades de seguran�a do Estado davam uma entrevista coletiva.

Um dia depois do cerco feito por 950 homens das For�as Armadas � Rocinha, cinco suspeitos j� haviam sido presos e 16 fuzis apreendidos em opera��es policiais na madrugada deste s�bado.

Entre os presos est� o traficante Luiz Alberto Santos de Moura, conhecido como Bob do Caju, acusado de ter planejado a invas�o da Rocinha no �ltimo domingo. Foi detido por policiais civis na Ilha do Governador, na Zona Norte, onde estava escondido. Outros quatro suspeitos, supostamente ligados ao bando de Antonio Bonfim Lopes , o Nem, foram presos pela Pol�cia do Ex�rcito, ap�s tiroteio. Eles haviam sequestrado um t�xi e o motorista.

�O criminoso (Bob) foi preso e n�o reagiu, ele portava uma pistola, e as armas (dez fuzis apreendidos no Caju, em outra a��o) ostentavam o s�mbolo do traficante Bob (desenho O mundo de Bob) para serem facilmente emprestados e depois devolvidos�, disse o delegado Maur�cio Mendon�a. Ele comandou a opera��o respons�vel pela pris�o de Moura no Caju na Ilha do Governador.

O grupo invasor seguiria, segundo a Pol�cia, ordens de Nem, que, do pres�dio federal de Rond�nia, comandou a invas�o da Rocinha, acusam policiais.

O objetivo do ataque era tomar a chefia do tr�fico de drogas na favela de Rog�rio Avelino da Silva, o Rog�rio 157, que assumiu o poder depois da pris�o de Nem. Embora perten�am ao mesmo grupo criminoso, a fac��o criminosa Amigo dos Amigos (ADA), Nem e Rog�rio est�o agora em grupos rivais. A quadrilha ligada a Rog�rio estaria na parte alta da favela, escondida na mata.

De acordo com o secret�rio de Seguran�a do Rio, Roberto S�, n�o h� informa��es sobre uma poss�vel nova invas�o na Rocinha. Durante toda a manh� foram feitas buscas nas matas do alto da comunidade, onde traficantes estariam escondidos. "Com o contingente que temos l�, hoje mantemos a situa��o est�vel", afirmou. "Vamos continuar buscando (criminosos) na mata."

S� negou que tenham sido expedidos mandados coletivos de busca e apreens�o para serem cumpridos na favela. Esses instrumentos permitem que quarteir�es inteiros sejam vasculhados pela Pol�cia, sem endere�os especificamente determinados, e s�o criticados por advogados e defensores de direitos humanos.

Eles afirmam que esse tipo de documento, de acordo com a lei, deve ter destino espec�fico, para evitar excessos. O secret�rio, por�m, n�o descartou a ado��o da medida. "A pe�a est� sendo avaliada, mas n�o foi entregue at� o momento, o balan�o que fa�o � que foi um trabalho muito bom em conjunto com as For�as Armadas", disse.

O secret�rio fez um apelo aos moradores da favela: "A comunidade � que det�m essa oportunidade de contribuir para que esse trabalho se perpetue no tempo. Eles [os moradores] s�o as pessoas que podem nos ajudar a limpar por um longo tempo a comunidade." N�o h� prazo para a retirada das tropas.

"Se eu pudesse fazer um pedido? Moradores da Rocinha, denunciem!", afirmou ele. "Com a chegada das For�as Armadas para fazer o cerco, liberamos patrulhinhas para aumentar a prote��o nos bairros no entorno", revelou. "O fato � que esse territ�rio (Rocinha) � altamente lucrativo, mas nesse momento o local est� lotado de seguran�a, n�o devem tentar de novo."

O comandante da 1� Divis�o do Ex�rcito, general Mauro Sinott, explicou ter sido inevit�vel fazer um controle mais forte na comunidade da Rocinha na sexta, mas que a partir deste s�bado a popula��o j� estaria liberada para se locomover normalmente.

(Denise Luna, Roberta Jansen e Renata Okumura)


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