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Estado de Minas

Ondas levam parte de cal�ad�o de praia no Rio

Na Praia da Macumba, na zona oeste da cidade, h� cerca de um m�s a orla tem sido dissolvida e levada pelas �guas


postado em 15/10/2017 17:01 / atualizado em 15/10/2017 17:27

(foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
(foto: T�nia R�go/Ag�ncia Brasil)

Quiosques engolidos pela terra, cal�ad�o e ciclovia dissolvidos pelo mar, medo de novos desmoronamentos. Esse era o cen�rio neste domingo (15) na Praia da Macumba, na zona oeste do Rio, onde h� cerca de um m�s a orla tem sido dissolvida e levada pelas ondas. Assustados, moradores temem uma trag�dia, enquanto esperam provid�ncias do munic�pio. Em nota, a prefeitura anunciou obras emergenciais para estancar a eros�o.

At� agora, a Defesa Civil Municipal apenas interditou parte da �rea atingida com faixas. Elas n�o impedem que curiosos passem para ver de perto as partes do cal�ad�o que afundaram. A destrui��o � fruto dos ventos que sopram nas dire��es sudeste e leste que, em 2017, ocorrem por mais tempo e com maior intensidade. A for�a do mar deslocou a areia, escavando a base da pista, o que causou o desmoronamento.

Na manh� deste domingo chuvoso no Rio, as ondas batiam com for�a nos escombros do cal�ad�o destru�do. Apesar da chuva e das faixas da Defesa Civil, a orla da Macumba parecia um ponto tur�stico lotado. Um dos pontos que mais chamavam a aten��o era o local onde ficavam os quiosques Point dos Amigos e Sabor das Ondas. Agora s� � poss�vel ver dois telhados nas cores azul e vermelha As estruturas afundaram em uma cratera que se abriu no cal�ad�o na �ltima sexta-feira, 13.

"Pedimos para tirarem os quiosques (do buraco), mas nada foi feito", disse Carlos Roberto Batista, dono de um dos bares, que estima um preju�zo imediato de R$ 20 mil. Ele contou que perdeu todo o estoque que fizera para o feriado.

Moradora do Condom�nio Sobre as Ondas, na orla da Macumba, Cristiane Fernandes de Souza preferiu deixar o apartamento onde morava com a m�e, de 66 anos. Ela � uma das l�deres do movimento dos moradores em busca de uma solu��o para o caso. Segundo ela, autoridades municipais prometeram uma solu��o - entre eles o secret�rio municipal de Conserva��o e Meio Ambiente, Jorge Felippe Neto - prometeram um estudo para o conserto.

"Deixamos claro que precisamos que liberem verba para uma obra emergencial de conten��o", contou Cristiane.

D�bora Ferreira, que mora na Macumba h� 27 anos, est� desde ontem sem acesso direto � sua casa, na orla. A cal�ada em frente ruiu. Ela, a irm�, o cunhado, a m�e e duas crian�as de 3 e 13 anos est�o contando com a boa vontade de vizinhos para chegar em casa, passando pelo pr�dio ao lado.

"� dif�cil acreditar que �rg�os com tanto poder n�o tenham verba", criticou.

S�ndico do condom�nio Villagio Acqua Fina, Piero Carbone estima que cerca de cem fam�lias vivam em pr�dios da orla da Macumba. "Nossa preocupa��o � com a seguran�a dos cond�minos. Esse problema come�ou h� 30 dias, diversas autoridades vieram aqui e nada fizeram. Queremos que fa�am uma obra para conter o avan�o do mar e eliminar o risco para os pr�dios", disse.

Prefeitura. Moradores da Macumba estudam entrar com uma a��o civil p�blica contra o munic�pio por meio da Associa��o Nacional de Assist�ncia ao Consumidor (Anacont). A ideia � pedir uma liminar determinando o in�cio das obras de conten��o e a repara��o de futuros danos causados pelos desmoronamentos.

A reconstru��o do cal�ad�o da Praia da Macumba � prioridade, segundo o secret�rio Felippe Neto, que assumiu a pasta na ter�a-feira passada, 10. O �rg�o ainda aguarda libera��o or�ament�ria para que as obras de conten��o comecem. Segundo a Prefeitura, a verba deve ser liberada nesta segunda-feira, em car�ter emergencial, para que o canteiro de obras seja montado e os trabalhos sejam iniciados.

De acordo com a Secretaria de Conserva��o, um estudo encomendado � Coppe/UFRJ (Instituto Alberto Luiz Coimbra de P�s-Gradua��o e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro) entregue no �ltimo dia 2 apontou que j� havia necessidade de executar o refor�o estrutural do muro desde 2005.

"Inicialmente a solu��o escolhida seria o estaqueamento do cal�ad�o, contudo, com o avan�o da eros�o observado ontem (anteontem, 13), t�cnicos da prefeitura se reuniram novamente hoje (ontem, 14), e a solu��o de engenharia para conter a a��o de eros�o do mar teve que ser alterada: ser�o colocadas entroncamento sint�tico (bolsas preenchidas de concreto) na frente e atr�s do muro em quest�o, protegendo, assim, as constru��es que est�o no raio monitorado pela Defesa Civil do munic�pio e garantindo celeridade � conten��o", informou a secretaria, em nota.


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