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Estado de Minas AMPLIADA

Conselho Federal de Medicina amplia legisla��o sobre 'barriga de aluguel'

A nova regra torna mais clara e amplia as possibilidades do uso de t�cnicas de reprodu��o assistida


postado em 09/11/2017 13:43 / atualizado em 09/11/2017 16:07

(foto: Eduardo Rocha)
(foto: Eduardo Rocha)
O Conselho Federal de Medicina (CFM) ampliou a possibilidade de cess�o tempor�ria de �tero, conhecida como "barriga de aluguel". A partir de agora, mulheres que n�o puderem levar a gravidez adiante poder�o recorrer a sobrinhas ou a filhas para a gesta��o por substitui��o. A regra atual permitia a cess�o tempor�ria de �tero apenas de m�e, av�, irm�, tia e prima da paciente.

A mudan�a faz parte da resolu��o atualizada da Reprodu��o Assistida, que dever� ser publicada na sexta-feira, dia 10, no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU). A nova regra torna mais clara e amplia as possibilidades do uso de t�cnicas de reprodu��o assistida.

Pessoas solteiras, por exemplo, tamb�m passam a ter direito a recorrer � "barriga de aluguel". Al�m disso, passa a ser prevista na resolu��o uma estrat�gia que na pr�tica j� era vista nos consult�rios: pessoas sem problemas reprodutivos poder�o recorrer ao congelamento de gametas, embri�es e tecidos germinativos.

"Isso atende ao novo contexto social. Hoje, mais de 30% das mulheres decidem planejar a gravidez depois dos 30 anos, quando as chances de engravidar come�am a se reduzir", afirmou o coordenador da Comiss�o para revis�o da resolu��o de Reprodu��o Assistida, Jos� Hiran da Silva Gallo. A estrat�gia do congelamento tamb�m � adotada por pacientes que v�o passar por tratamentos que trazem o risco de infertilidade.

O texto reduz ainda o tempo necess�rio para que embri�es sejam descartados de 5 para 3 anos. O prazo vale tanto para os casos da vontade expressa dos pacientes quanto nos casos de abandono. "H� um custo envolvido nessa manuten��o. Al�m disso, muitos casais, depois de ter um filho, acabavam abandonando embri�es ou gametas nas cl�nicas", disse Gallo. Com a mudan�a, a resolu��o do CFM passa a ter o mesmo prazo para o descarte previsto pela Lei de Biosseguran�a.

A resolu��o do CFM sobre reprodu��o assistida � revista periodicamente. O texto atualmente em vigor � de 2015. Gallo acredita que a nova vers�o tamb�m torna mais clara as regras para gesta��o compartilhada, usada geralmente nos casos de casais homossexuais femininos. O embri�o obtido a partir da fecunda��o do �vulo de uma mulher � transferido para o �tero de sua parceria.

Est�o mantidos os prazos para a idade m�xima de doador na reprodu��o assistida: 35 anos para mulheres e 50 anos para homens. A idade m�xima para mulheres receberem embri�es � de 50 anos, mas o texto tamb�m deixa mais clara a possibilidade de exce��es, como, por exemplo, no caso de a mulher reunir todas as condi��es de levar a gravidez adiante.

Est�o cadastradas na Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria 141 servi�os especializados em reprodu��o assistida. Em 2016, foram descartados pelos centros 55.381 embri�es. S�o Paulo, Minas Gerais, Paran�, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul s�o os Estados mais atuantes nessa �rea, com mais casos de transfer�ncia de embri�es para o �tero de pacientes ou volunt�rias.


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