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Estado de Minas

Mudan�a do clima pode dobrar perdas no semi�rido


postado em 01/12/2017 08:07

Bras�lia, 01 - Uma das regi�es que mais t�m sofrido com a seca, o semi�rido radical, onde est�o os focos de desertifica��o no Nordeste, pode enfrentar um cen�rio ainda mais dram�tico em um futuro de mudan�as clim�ticas.

� o que alerta um trabalho feito pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Funda��o Getulio Vargas (FGV), que analisou o custo-benef�cio de medidas de adapta��o para a bacia dos Rios Pianc�-Piranhas-A�u, entre o sert�o da Para�ba e do Rio Grande do Norte. A regi�o, que abriga cerca de 1,6 milh�o de pessoas, j� tem sofrido com seca severa nos �ltimos cinco anos. O trabalho, encomendado pela Ag�ncia Nacional de �guas (ANA), e coordenado pelo pesquisador Alexandre Gross, calculou como esse quadro pode evoluir nos pr�ximos 50 anos com a mudan�a do clima.

No planejamento de riscos futuros tradicional, � normal considerar somente as s�ries hist�ricas do passado e projetar o mesmo comportamento para frente. Por essa conta, at� 2065 (o estudo usa 2016 como ponto de partida), a pesquisa estima que haveria d�ficit h�drico acumulado de cerca de 1.250 m�/s.

O trabalho calculou, ent�o, como o quadro pode se alterar em tr�s cen�rios de mudan�as: um moderado; um com eventos extremos - em que h� muita seca, mas tamb�m eventos de chuvas fortes; e um realmente �rido. Esse d�ficit pode saltar para 14%, 84% e 133%, respectivamente.

Do ponto de vista econ�mico, o quadro sem mudan�a do clima indica perda de cerca de R$ 17,5 bilh�es em 50 anos. O incremento com a mudan�a do clima pode variar de 7% (cen�rio moderado) a 97% (�rido), atingindo cerca de R$ 35 bilh�es.

"A mensagem � simples: planejar o futuro sem pensar nas mudan�as clim�ticas pode significar uma neglig�ncia de cerca de 100% das perdas econ�micas", diz Gross. "Sab�amos que poderia haver um d�ficit maior, mas a magnitude foi surpreendente. E, consequentemente, as perdas econ�micas. A ideia � que o comit� de bacias leve isso em considera��o", diz Carlos Perdig�o, coordenador da superintend�ncia de planejamento de recursos h�dricos da ANA. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.

(Giovana Girardi)


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