O detento Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, considerado o chefe principal da fac��o criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) deixou nesta segunda-feira, 11, o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) do Centro de Readapta��o Penitenci�ria de Presidente Bernardes, no interior de S�o Paulo. Ele e outros 12 presos ligados � fac��o foram levados de volta � Penitenci�ria Maur�cio Henrique Guimar�es Pereira, a P2, em Presidente Venceslau, na mesma regi�o.
De acordo com a Secretaria da Administra��o Penitenci�ria (SAP), a transfer�ncia ocorreu em raz�o do decurso do prazo m�ximo de 360 dias em que os presos podem ficar em regime disciplinar especial, conforme a legisla��o brasileira.
O RDD � o regime mais rigoroso do sistema prisional brasileiro. Marcola e os outros presos foram transferidos para o "castigo" ap�s as investiga��es realizadas pelo Minist�rio P�blico Estadual e Pol�cia Civil no �mbito da Opera��o Ethos, que apurou um esquema de envolvimento criminoso entre advogados e integrantes da fac��o. Na ocasi�o, ao menos 30 advogados foram presos.
No regime diferenciado, os presos ficam em celas individuais, sem acesso a qualquer meio de comunica��o e sem direito a visita �ntima. Eles n�o t�m contato entre si, nem com visitantes. O banho de sol � restrito a duas horas por dia.
De acordo com a SAP, a transfer�ncia foi realizada sem incidentes. A P2 de Presidente Venceslau � unidade de seguran�a m�xima e est� com 813 presos, abaixo da capacidade de 1.280 detentos.
Biroska
No �ltimo dia 5, o traficante de drogas Edilson Borges Nogueira, o Biroska, foi assassinado a golpes de estilete na P2. Ele havia sido um dos l�deres e financiadores do PCC, tendo chegado � c�pula da organiza��o criminosa. Dois outros presos foram acusados pelo crime.
O assassinato aconteceu em meio � revela��o feita pelo procurador de Justi�a M�rcio S�rgio Christino de que Marcola teria sido informante da pol�cia, entregando antigos l�deres da fac��o para assumir o poder.
(Jos� Maria Tomazela)
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Marcola e outras 12 lideran�as do PCC deixam pris�o de rigor m�ximo
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