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Estado de Minas

Rio demanda mais ex�rcito; tr�fico � a principal causa


postado em 02/01/2018 08:13

S�o Paulo, 02 - O mapa das 181 a��es de seguran�a integrada das For�as Armadas mostra que o Rio � onde as tropas mais participaram de a��es ligadas � seguran�a p�blica, seguido pelo Distrito Federal (um quinto das a��es). Ao todo, 41% das opera��es no Rio se destinaram ao combate ao crime organizado de 1992 at� 2017.

Na semana passada, o governo prorrogou por mais um ano o uso dos militares no Rio. Desde 2013, o Comando Militar do Leste (CML), do Ex�rcito, com sede no Rio, e a Marinha, registraram 19 bandidos mortos e 81 feridos em a��es realizadas no Estado. Houve ainda dois militares mortos - um deles por tiro acidental - e 84 feridos.

Ex�rcito e Marinha registraram ainda a pris�o de 1.375 suspeitos nas opera��es nos Complexos do Alem�o e da Mar� e na chamada Opera��o Furac�o. Antes disso, s� havia registro de feridos nos anos 1990 - 2 feridos em um confronto com manifestantes em um evento e 5 feridos em opera��es no Rio contra o crime na d�cada de 1990.

S� na Mar�, a Marinha registrou 41 ataques armados contra seus homens. Os n�meros s�o parciais, pois as For�as Armadas n�o disp�em dos dados de todas as opera��es. "Perdemos um cabo do 28� Batalh�o de Infantaria na Mar�. Podia ser mais, pois teve tiro que acertou placa bal�stica. � uma a��o que est� muito perto da guerra, do bandido para c�. Daqui para l� � que n�o pode ser (de guerra)", diz o general C�sar Augusto Nardi de Souza, chefe de opera��es conjuntas do Minist�rio da Defesa.

No Distrito Federal a prote��o de eventos e de autoridades � a principal raz�o de convoca��o da tropa. Al�m de combater a criminalidade (19,3% das a��es), os militares foram usados para garantir a seguran�a de eventos - como a Olimp�ada - e encontros de chefes de Estado (23,2%). Greves de policiais - como a atual no Rio Grande do Norte - foram a terceira raz�o que mais p�s a tropa na rua (14,9%). A garantia das elei��es veio a seguir (11%).

At� 2004, a��es contra bandidos na fronteira tamb�m eram contadas como opera��o de seguran�a integrada pelas tr�s For�as. Depois da lei que concedeu a elas o poder de pol�cia na fronteira, passaram a ser contadas em separado. De 1992 a 2004, ocorreram 19 a��es contra o crime nessas regi�es (10,4%).

Relevante ainda � o total de oportunidades em que os militares foram chamados para restabelecer a ordem amea�ada por conflitos sociais urbanos e agr�rios - 12,6%.

Regras

Ao todo, os documentos das tr�s For�as obtidos pelo Estado listam 181 opera��es de 1992 a 2017. Para ser considerada uma GLO, o deslocamento da tropa deve ter autoriza��o presidencial. Em fun��o das mudan�as legais nesses 25 anos, a conta do Minist�rio da Defesa tem 131 casos, pois exclui as a��es na faixa de fronteira e casos em que considera ter ocorrido "apoio log�stico", como o uso de blindados da Marinha no Rio.

Al�m disso, as 14 fases da Opera��o Furac�o s�o consideradas uma �nica a��o pela Defesa. Caso fossem contadas em separado, a propor��o de opera��es contra o crime no Rio representaria 57% das a��es no Estado.

Em vez da ocupa��o, o modelo de a��o atual no Rio prioriza, segundo o general S�rgio Jos� Pereira, chefe da assessoria de rela��es institucionais do CML, o uso da intelig�ncia em a��es pontuais. Para cada a��o, a Defesa produz regras de engajamento da tropa. "Elas dizem o que se pode ou n�o fazer. Posso dizer que toda vez que a integridade f�sica do militar � amea�ada ou para a defesa de terceiros, a leg�tima defesa � a regra. � diferente da guerra, onde voc� pode atirar no inimigo", disse Nardi. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.

(Marcelo Godoy)


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