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Estado de Minas

A��o do Ex�rcito no Alem�o teve at� guerra cibern�tica


postado em 02/01/2018 08:25

S�o Paulo, 02 - Durante a Opera��o Arcanjo, no Complexo do Alem�o, no Rio, o Ex�rcito lan�ou m�o de um arsenal pouco conhecido de a��es: desde opera��es de informa��es a a��es psicol�gicas, guerra eletr�nica cibern�tica e atividades de contraintelig�ncia. � o que consta de dois trabalhos de militares sobre a opera��o, ocorrida de 2011 a 2012 no Alem�o, durante 583 dias.

A guerra de informa��es e cibern�tica contou com a��es em redes sociais para desorientar os traficantes de drogas. Para ela, at� o Centro de Informa��es do Ex�rcito (CIE) foi mobilizado.

Seus agentes cuidaram do disque-den�ncia, colhendo informa��es sobre os bandidos e analisando os dados obtidos com as patrulhas. O modelo � descrito pelo major Georgingtown Haullinson Farias e pelo coronel Carlos Alberto de Lima em seus estudos sobre a atua��o no Alem�o.

Segundo eles, "militares especializados no atendimento a den�ncias" permitiram que o servi�o fornecesse � �rea operacional informa��es precisas e seguras.

O fluxo de informa��o para o disque-den�ncia s� come�ou a cair, segundo o coronel, quando o sexto contingente entrou no Alem�o, e j� estava sendo anunciada a substitui��o das For�as Armadas pela pol�cia.

"No Alem�o era uma fac��o s�. Na Mar� eram quatro fac��es e nenhuma delas queria perder espa�o. Os chefes sa�ram, mas deixaram os soldados l� dentro", disse o chefe de opera��es conjuntas do Minist�rio da Defesa, general C�sar Augusto Nardi de Souza.

Durante a ocupa��o, os n�meros de criminalidade ca�ram no Alem�o e na Mar� e alguns servi�os p�blicos foram estabelecidos. Pesquisa feita pela ONG Redes da Mar� com mil moradores de 18 a 69 anos, e divulgada em 2017, mostrou que, para 73,4% da popula��o da regi�o, a atua��o da for�a de pacifica��o era �tima, boa ou regular. S� 25,4% desaprovavam a atua��o dos militares.

Resist�ncia

Para Edson Diniz, da Redes da Mar�, a presen�a das For�as Armadas deixou um legado pequeno para a comunidade. "A pesquisa mostra que a percep��o que ficou do legado foi ruim." Segundo ele, houve uma tens�o crescente dos militares com os jovens da Mar�. "Esse segmento foi muito afetado pelo Ex�rcito."

Segundo Diniz, a presen�a da tropa trouxe expectativa de que as coisas podiam melhorar. "E quando sai da Mar� a um custo alt�ssimo - R$ 1 milh�o por dia -, o legado que deixou foi nada. Hoje a Mar� voltou a ter problema com os grupos armados e com a pol�cia - que voltou a entrar com muita viol�ncia." As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.

(Marcelo Godoy)


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