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Estado de Minas

Nova rebeli�o � registrada em pres�dio onde 9 morreram em Goi�s

De acordo com um policial que trabalha no local e preferiu n�o se identificar, o motim teria come�ado por volta das 19h30, na ala onde ficam os detentos do regime semiaberto


postado em 04/01/2018 21:51 / atualizado em 04/01/2018 21:59

No mesmo local, na última segunda-feira, diversos detentos atearam fogo em colchões e iniciaram uma rebelião na penitenciária(foto: CLAUDIO REIS)
No mesmo local, na �ltima segunda-feira, diversos detentos atearam fogo em colch�es e iniciaram uma rebeli�o na penitenci�ria (foto: CLAUDIO REIS)
Tr�s dias depois de nove presos serem mortos, 14 ficarem feridos e outros 99 terem fugido, uma nova rebeli�o teria come�ado no Complexo Prisional de Aparecida de Goi�nia (GO), na noite desta quinta-feira (4/1).

De acordo com um policial que trabalha no local e preferiu n�o se identificar, o motim teria come�ado por volta das 19h30, na ala onde ficam os detentos do regime semiaberto. A Pol�cia teria tentado entrar no complexo, mas foi impedida por disparos feitos por presos que est�o em um telhado da unidade, com uma vis�o privilegiada em rela��o aos policiais.

Nove mortos

No mesmo local, na �ltima segunda-feira, diversos detentos atearam fogo em colch�es e iniciaram uma rebeli�o na penitenci�ria. Ao menos nove presos morreram e outros 14 ficaram feridos, segundo informa��es da Superintend�ncia Executiva de Administra��o Penitenci�ria (Seap). Alguns corpos foram carbonizados, e os feridos receberam atendimento m�dico e j� retornaram para a unidade.
 
Informa��es da Seap apontam que detentos da ala C invadiram as alas A, B e D devido a uma rivalidade. O grupo de Opera��es Penitenci�rias Especiais (Gope) conteve a situa��o. Cinco equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas para atuar no combate ao fogo e socorrer feridos. O Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu) encaminhou tr�s ambul�ncias e duas motos � unidade prisional.
 
Dois dias depois, representantes do Tribunal de Justi�a de Goi�s (TJ-GO), do Minist�rio P�blico e da Defensoria P�blica estaduais e da Comiss�o de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil em Goi�s (OAB-GO) inspecionaram o complexo, ap�s pedido da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra C�rmen L�cia.
 
Nesta quinta, poucas horas antes da nova rebeli�o, um relat�rio da inspe��o foi entregue � ministra. O documento aponta o conflito entre as fac��es criminosas rivais, a falta de a��es preventivas e a demora no julgamento de processos como causas para a rebeli�o, al�m de citar problemas estruturais como o abastecimento de �gua, fornecimento de energia, e acomoda��es prec�rias.  Na pr�xima segunda-feira (8/1), a presidente do STF deve se reunir com o governador de Goi�s, Marconi Perillo, e visitar o complexo.


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