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Estado de Minas

Ap�s soltura dos irm�os Cravinhos, Suzane fica a um passo da liberdade


postado em 17/01/2018 19:43

Sorocaba, 17 - A decis�o da Justi�a de libertar o r�u Daniel Cravinhos, condenado a 38 anos e 11 meses de pris�o pelo assassinato de Manfred e Mar�sia von Richthofen, em 2002, pode beneficiar a filha do casal, Suzane von Richthofen, que tamb�m j� requereu o cumprimento do restante da pena fora da pris�o. Com a progress�o para o regime aberto, Daniel deixou a Penitenci�ria de Trememb� nesta ter�a-feira, 16, e foi para casa, embora tenha a obriga��o de se apresentar regularmente � Justi�a. Seu irm�o Cristian, condenado a 38 anos e seis meses, tamb�m saiu para o regime aberto em agosto do ano passado.

Suzane � a �nica entre os tr�s condenados pelo crime que ainda permanece na pris�o. Condenada a 39 anos, ela cumpre pena na Penitenci�ria Feminina de Trememb�, em regime semiaberto, com direito a sa�das em ocasi�es especiais e para estudar. Desde junho do ano passado, a Defensoria P�blica de Taubat�, que atua em sua defesa, vem pedindo � Justi�a a progress�o para o regime aberto. A alega��o � de que ela j� ficou em regime prisional o tempo suficiente para sair da pris�o.

No fim de 2017, a detenta foi submetida a uma avalia��o por uma junta m�dica a pedido da Justi�a. O laudo criminol�gico, produzido por m�dicos e psiquiatras, concluiu que ela re�ne condi��es de voltar a viver em sociedade. Anteriormente, a administra��o da penitenci�ria j� havia atestado o bom comportamento da presa, que manteve a disciplina e sempre trabalhou na pris�o.

Em maio de 2016, Suzane chegou a ser denunciada por falta grave pela promotoria criminal, quando teria fornecido endere�o falso ao ser beneficiada com a sa�da tempor�ria do Dia das M�es. Ela foi encontrada pela Pol�cia Militar na casa do namorado, em Angatuba, no interior paulista, quando havia declarado outro endere�o. Na �poca, o defensor Ruy Freire alegou que o endere�o repassado � Justi�a n�o havia sido atualizado pela administra��o da penitenci�ria. A ju�za Suely Zeraid entendeu que n�o tinha havido m�-f� e desconsiderou a falta.

Aliado ao laudo positivo, a decis�o da Justi�a no caso de Daniel favorece o pedido da defesa de Suzane pelo princ�pio da igualdade de tratamento. Caso saia da pris�o, ela vai ocupar a vaga oferecida por um empres�rio no interior em uma confec��o de Angatuba, cidade onde mora seu namorado. A detenta revelou interesse em voltar a estudar - antes de ser presa, Suzane fazia faculdade de Direito.

No regime aberto, o detento � obrigado a comparecer � Justi�a em datas pr�-determinadas, n�o incidir atos criminosos e se recolher em casa nos hor�rios definidos.

Nesta quarta-feira, 17, o processo aguardava manifesta��o da ju�za Sueli Zeraik. Com a juntada do laudo, ela deve encaminhar os autos para avalia��o do Minist�rio P�blico. O promotor de Justi�a Paulo Jos� de Palma, da Vara de Execu��es Criminais de Taubat�, informou que ainda n�o teve acesso ao laudo criminol�gico de Suzane. Ele disse que est� impedido de se manifestar em raz�o do segredo de Justi�a.

Procurado, o defensor p�blico Ruy Freire, que atua na defesa de Suzane, tamb�m invocou o segredo de justi�a para n�o falar a respeito do caso.

(Jos� Maria Tomazela)


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