
O delegado Gabriel Ferrando afirmou que a hip�tese mais prov�vel para explicar o que aconteceu � que o condutor tenha sofrido um "evento epil�tico" - um desmaio. O motorista alegou ter epilepsia e tratar da doen�a com rem�dios.
"Disritimia, ao contr�rio da convuls�o que o indiv�duo cai e fica se debatendo, causaria um apag�o. Ele disse que j� teve esse epis�dio h� uns tr�s, quatro anos. Ele disse que teve esse apag�o no momento que estava conduzindo o ve�culo, o que ocasionou a manobra brusca", disse o delegado.
A Pol�cia Civil tamb�m afirmou que o motorista foi encaminhado imediatamente ao Instituto M�dico Legal (IML), onde, durante a madrugada, foi descartada a possibilidade de Anaquim ter ingerido bebida alco�lica. Tamb�m foram inclu�dos pedidos de exames de urina.
Ferrando disse ainda que, pela manh�, houve uma oitiva "important�ssima" de uma mulher que estava com Anaquim no ve�culo. "Ela n�o seria uma pessoa muito pr�xima a ele e confirmou o ataque. Estamos agora recolhendo imagens e ouvindo testemunhas aguardando laudos periciais e trocando informa��es com o Detran", disse.
O Departamento Estadual de Tr�nsito do Rio de Janeiro (Detran-RJ) afirmou que Anaquim omitiu o problema neurol�gico e estava com a Carteira Nacional de Habilita��o (CNH) suspensa desde 2014. Nos �ltimos cinco anos, acumulou 62 pontos no documento, por infra��es como avan�o de sem�foro no sinal vermelho e estacionamento proibido.
Em nota divulgada no in�cio da noite desta sexta-feira, a Pol�cia Civil informou que chegou a 18 o n�mero de v�timas do atropelamento. Um beb� morreu e pelo menos 17 pessoas ficaram feridas.

