Bras�lia, 16 - O comandante do Ex�rcito, general Eduardo Villas B�as, participar� daqui na manh� desta sexta-feira, 16, para discutir como executar esse decreto de interven��o no Rio de Janeiro. Diversos integrantes do Alto Comando participar�o desta reuni�o de prepara��o de atua��o das For�as Armadas no Rio.
Com o decreto, o Comandante Militar do Leste (CML), general Walter Braga Netto, assumir� o controle da seguran�a do Rio. A sede do CML fica na capital fluminense.
N�o se trata de uma t�pica interven��o federal, onde o governador � afastado, mas uma interven��o em que apenas a �rea de seguran�a passar� ao controle do governo federal. Com este decreto, o comandante militar do Leste poder� afastar os comandantes das Pol�cias Militar e Civil, mas ainda n�o h� decis�o sobre o que ser� feito.
O secret�rio de seguran�a do Rio, Roberto S�, tamb�m dever� ser afastado do cargo. O general Braga est� vindo para Bras�lia a fim de participar de uma reuni�o sobre a interven��o e receber as orienta��es de como ser� desenvolvido o trabalho. Al�m da PM, o Corpo de Bombeiros e o setor penitenci�rio ficar�o sob o comando dele.
A previs�o � que o decreto determine a interven��o at� o final de 2018. A ideia inicial � que a tropa das For�as Armadas saia �s ruas para tentar coibir a viol�ncia e oferecer um tipo de sensa��o de seguran�a � popula��o.
Os militares n�o gostam deste tipo de atua��o, mas cumprem ordens. Sabem dos riscos deste tipo de miss�o e estavam se sentindo muito mal com as cr�ticas � sua atua��o no Estado. Agora, ficar�o com a responsabilidade de combater o crime organizado.
Consideram que ser� uma miss�o muito dif�cil, ainda mais tendo na colabora��o de trabalho uma PM com tantos problemas, inclusive de corrup��o, embora tamb�m reconhe�am que existem exce��es. Toda a opera��o ainda est� em discuss�o.
(T�nia Monteiro)
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Alto comando do Ex�rcito se re�ne para debater execu��o do decreto de interven��o
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