Marun: Morte no Rio � s� mais uma evid�ncia de que estamos certos em interven��o

Bras�lia, 15 - O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou nesta quinta-feira, 15, que a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) "� mais uma evid�ncia" de que o governo federal "est� no caminho certo" ao decretar a interven��o na seguran�a do Rio de Janeiro. "� um crime b�rbaro, que atinge uma representante do povo e n�s temos a mais absoluta certeza que em breves dias, em fun��o at� da atua��o da interven��o, n�s teremos esse crime solucionado", disse. "Se esse assassinato tinha o objetivo de nos assustar, de nos retirar do nosso rumo, esses bandidos se enganaram", completou.

Marun afirmou que � absurda a vers�o daqueles que se colocam contra a interven��o e chamou de "imbecil" quem achou que em apenas um m�s o governo iria resolver os problemas da seguran�a do Rio e disse que a interven��o "� necess�ria, est� no in�cio, mas j� tem avan�os". "N�o podemos dizer, nem t�nhamos a expectativa e, com todo respeito, imbecil � quem imaginou que em 30 dias ter�amos solucionado a quest�o da viol�ncia no Rio de Janeiro".

O ministro disse que n�o est� afastada a hip�tese de o crime ter rela��o com a atividade da parlamentar e afirmou que, "at� agora", ainda n�o h� ind�cios de que ele tenha sido cometido pela mil�cia. "Esse assassinato � prova de que se faz necess�ria a ado��o de medidas extremas, como essa que n�s estamos adotando no Rio de Janeiro a partir da interven��o. A pr�pria interven��o � uma medida extrema para uma situa��o excepcional", destacou.

Sobre a possibilidade de federalizar as investiga��es, Marun disse que o pedido da procuradora-geral da Rep�blica, Raquel Dodge, poderia ser avaliado, mas ressaltou que o ministro da Seguran�a, Raul Jungmann, deve tomar uma posi��o sobre o tema.

Segundo auxiliares do presidente Michel Temer, Jungmann foi ao Rio acompanhado de membros da Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia e tamb�m da Pol�cia Federal e, no encontro com o interventor Braga Netto, ir� avaliar o procedimento das investiga��es.

(Carla Ara�jo)