Padilha promete 'brevidade e seriedade' na investiga��o sobre morte de Marielle

Bras�lia, 21 - O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta quarta-feira, 21, que a investiga��o sobre a morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, executados a tiros h� uma semana, ser� resolvida com "brevidade e seriedade".

O inqu�rito de responsabilidade da Divis�o de Homic�dios da Pol�cia Civil do Rio de Janeiro, que atualmente responde ao interventor federal, general Braga Netto, nomeado pelo presidente Michel Temer. O presidente decidiu ir ao Rio de Janeiro na noite de hoje para uma reuni�o de trabalho com a equipe do Gabinete de Interven��o Federal.

"Investiga��o boa � a que termina no primeiro dia, mas ela ser� conclu�da com a maior brevidade, mas tamb�m com a maior seriedade necess�ria", afirmou Padilha, em entrevista no Pal�cio do Planalto. O ministro tamb�m citou exemplos de aplica��o dos recursos que o governo federal enviar� ao general como refor�o de caixa para atividade de seguran�a no Estado, adicionalmente ao or�amento do governo do Rio para Secretaria de Estado de Seguran�a.

O general Braga Netto divulgou que o or�amento necess�rio para cobrir as despesas seria de R$ 3,1 bilh�es, incluindo verbas para custear atividades at� o fim do ano e pagar gastos de pessoal e d�vidas contra�das antes pelo Estado. Segundo Padilha, as verbas federais ir�o incrementar a infraestrutura de intelig�ncia, comprar equipamentos como armamentos e ve�culos e custear combust�vel.

Padilha afirmou que o Minist�rio do Planejamento vai liberar o mais r�pido poss�vel a Medida Provis�ria que destina recursos extraordin�rios da ordem de R$ 1 bilh�o para os trabalhos da interven��o federal no Rio. O governo quer remeter o texto ao Congresso at� sexta-feira. "Ainda temos dois dias", disse Padilha. O ministro afirmou que, caso necess�rio, o governo federal poder� incrementar o repasse.

O governo tamb�m planeja enviar um projeto de lei com cr�dito especial de cerca de R$ 4 bilh�es para o Minist�rio Extraordin�rio da Seguran�a P�blica. "O presidente Michel Temer resolveu trazer a coordena��o de seguran�a em todo o territ�rio nacional criando o minist�rio e dotando de recursos, porque minist�rio sem recursos n�o funciona", afirmou o titular da Casa Civil.

(Felipe Fraz�o, Carla Ara�jo e Lorenna Rodrigues)