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Estado de Minas

Em evento com Pez�o, vi�va de Marielle cobra conclus�o de investiga��es

A cobran�a aconteceu durante a reabertura da Biblioteca Parque de Manguinhos, que a partir desta quinta-feira recebeu o nome de Marielle Franco


postado em 29/03/2018 17:43 / atualizado em 29/03/2018 17:54

(foto: / AFP / Mauro PIMENTEL )
(foto: / AFP / Mauro PIMENTEL )

Durante a reabertura da Biblioteca Parque de Manguinhos, que a partir desta quinta-feira ter� o nome da vereadora assassinada Marielle Franco, a vi�va da vereadora, M�nica Tereza Ben�cio, cobrou do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pez�o, a conclus�o das investiga��es sobre a morte da parlamentar, que completa 15 dias hoje.

“Seu governador, desculpe, mas h� sangue nas suas m�os e nas m�os de todos que est�o aqui, enquanto o caso da Marielle n�o for resolvido", disse M�nica ao lembrar que Marielle lutava por causas importantes que continuar�o a ser defendidas. “Tentaram matar uma mulher e ressuscitaram uma esperan�a. Marielle vive e vai continuar lutando pelas bandeiras que acreditava”.

Presente no evento, o governador Luiz Fernando Pez�o recebeu vaias ao subir ao palco e, ao final da cerim�nia de reabertura da biblioteca, comentou a declara��o de M�nica e as vaias. “Vejo com naturalidade. Eu n�o matei ningu�m. N�o atiro em ningu�m", disse.

Pez�o assegurou que as investiga��es sobre o crime est�o sendo conduzidas com muito rigor e por profissionais capacitados: “O Rivaldo [Rivaldo Barbosa, chefe da Pol�cia Civil do Rio] � um extraordin�rio policial que vem dessa �rea de investiga��o. Est� com diversas equipes. N�o est� faltando a integra��o com a intelig�ncia das For�as Armadas, da Abin, de todos os �rg�os. Tenho certeza que ele vai elucidar. Agora, este � um trabalho da pol�cia. Deixa a pol�cia trabalhar. Eles n�o podem falar sobre o andamento das investiga��es para n�o prejudicar. Eles est�o trabalhando arduamente 24 horas por dia. Qualquer informa��o que a gente der � muito ruim. Pode atrapalhar a investiga��o”, apontou.

Biblioteca

Por causa da crise financeira do estado do Rio, a biblioteca-parque estava fechada desde dezembro de 2016. A sugest�o de dar o nome da vereadora ao espa�o, que segundo o governo do estado, foi aceita pela fam�lia dela, partiu da Secretaria de Estado de Cultura. A inten��o � homenagear a trajet�ria de Marielle, “que lutou em defesa dos direitos humanos e viveu no Complexo da Mar�, comunidade com problemas semelhantes aos de Manguinhos”.

Para Pez�o, dar o nome de Marielle Franco � biblioteca � uma forma de perpetuar em uma comunidade pobre como a da Mar�, onde a vereadora cresceu, o combate � viol�ncia. “Mostrar que em todas essas comunidades, todos esses locais, a gente vai combater a viol�ncia atrav�s da educa��o, da cultura. (...) Ter este nome aqui tem este simbolismo, da resist�ncia, da luta e pela igualdade entre as pessoas.”

A companheira de Marielle elogiou a reabertura do local, mas ponderou que � obriga��o do Estado oferecer servi�os deste tipo nas comunidades. “Esse projeto � importante que aconte�a, mas n�o � nada menos do que obriga��o do Estado que este tipo de servi�o seja mantido e feito �s nossas crian�as faveladas, aos negros, �s negras, porque essas eram as bandeiras de Marielle”, afirmou


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