
Al�m do procurador-geral, participaram da reuni�o o secret�rio de seguran�a, general Richard Nunes; o chefe da Pol�cia Civil, Rivaldo Barbosa; o superintendente da Pol�cia Federal no Rio, Ricardo Andrade Saadi; o promotor respons�vel pelo caso, Homero das Neves Freitas Filho; e o delegado que preside as investiga��es, Giniton Lages. Eles ficaram reunidos durante cerca de uma hora. Somente Gussem falou com a imprensa ao fim da reuni�o.
"Fizemos uma reuni�o de trabalho para alinhar algumas quest�es ligadas � investiga��o do caso Marielle/Anderson", disse o procurador-geral, lembrando que o caso continua sob sigilo. "Foi uma reuni�o muito positiva, acredito que as investiga��es caminham de forma positiva."
Perguntado se alguma novidade no caso poderia ser esperada a curto prazo, Gussem afirmou: "Tem toda uma din�mica do caso a ser montada. As autoridades respons�veis est�o conduzindo tudo com o cuidado necess�rio, obviamente o tempo das autoridades da �rea jur�dica e do delegado � diferente da expectativa da imprensa porque � um caso que requer muito cuidado, muita aten��o". E acrescentou: "Mas, sem d�vida alguma, acreditamos na linha de investiga��o que est� sendo seguida".
Gussem disse ainda que o objetivo da reuni�o n�o era fazer nenhuma cobran�a. "De jeito nenhum", garantiu. "A reuni�o estreita o di�logo entre o Minist�rio P�blico e a estrutura de seguran�a do Estado. Mantemos um di�logo permanente, um contato permanente, n�o s� sobre esse caso, mas tamb�m de muitos outros."
Coincid�ncia
O procurador-geral garantiu que foi uma "coincid�ncia" o fato de a reuni�o de c�pula da seguran�a ter acontecido um dia depois do assassinato de Carlos Alexandre Pereira Maria, de 37 anos, l�der comunit�rio e colaborador do gabinete do vereador Marcello Siciliano (PHS), ouvido na �ltima sexta-feira como testemunha no caso Marielle.
"Isso foi uma mera coincid�ncia, a reuni�o j� estava ajustada h� tr�s dias, desde sexta-feira", declarou.
Gussem afirmou tamb�m que a opera��o policial que prendeu cerca de 150 milicianos na madrugada do s�bado, 7, em Santa Cruz, na zona oeste, tampouco est� relacionada ao caso do assassinato da vereadora.
"O cerco �s mil�cias � uma tend�ncia que vem ganhando corpo cada vez mais, e as autoridades locais v�o fazer o enfrentamento com toda habilidade e coragem", disse.
(Roberta Jansen)