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Estado de Minas

Unifesp recusou oferta da Uni�o para receber pr�dio que desabou no centro de SP


postado em 07/05/2018 13:36

S�o Paulo, 07 - A Universidade Federal de S�o Paulo (Unifesp) rejeitou em 2013 a oferta de instala��o do curso de Direito no edif�cio Wilson Paes de Almeida, que desabou na madrugada de ter�a-feira passada, dia 1�. Segundo a institui��o, o pr�dio apresentava "condi��es de degrada��o e abandono".

Em of�cio enviado � Secretaria do Patrim�nio da Uni�o no dia 29 de abril de 2013, a Unifesp alega que vistoria realizada por t�cnicos da pr�-reitoria de Planejamento constatou diversas irregularidades no edif�cio.

"S�o elas: alagamento permanente do subsolo, com poss�veis consequ�ncias nas funda��es e pisos da garagem; descolamento da empena lateral em rela��o ao pr�dio vizinho, indicando necessidade de avalia��o estrutural; descolamento de elementos de revestimento da fachada podendo atingir pedestres; exist�ncia de numeroso patrim�nio da Pol�cia Federal que n�o foi retirado do local; roubo e depreda��o de instala��es diversas do im�vel, que precisam de ampla recupera��o; tombamento de fachada e piso, o que dificulta adapta��es; n�o atendimento das normas dos Bombeiros, implicando em nova torre de escadas enclausurada, entre outros aspectos".

O edif�cio Wilson Paes de Almeida foi oferecido � institui��o pela Uni�o em agosto de 2012 e a vistoria da Unifesp foi realizada em maio do ano seguinte.

A Unifesp afirmou ainda, em of�cio, que "apesar de ter interesse pelo im�vel e reconhecer sua import�ncia hist�rica" n�o teria condi��es t�cnicas e or�ament�rias para arcar com a recupera��o e manuten��o do edif�cio.

Em nota divulgada na Quinta-feira passada, dia 3, a universidade tamb�m afirma que n�o foi o �nico �rg�o p�blico a recusar o im�vel. "Tanto as gest�es Kassab quanto Haddad recusaram receb�-lo, dado seu estado de abandono, deteriora��o e riscos estruturais".

A institui��o tamb�m prestou solidariedade �s v�timas do inc�ndio e desabamento do edif�cio Wilson Paes, que ocupavam e residiam no pr�dio. "Culpabiliz�-los pelo ocorrido � uma nova viol�ncia, quando o Estado se omite em rela��o � preserva��o e uso de seu patrim�nio, � seguran�a dos que ali estavam por falta de op��o e seu atendimento habitacional correto e definitivo."

(Paulo Roberto Netto)


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