Prefeitura de SP garante combust�vel para �nibus at� quarta-feira, 30

S�o Paulo, 29 - O prefeito de S�o Paulo, Bruno Covas (PSDB), declarou que h� apenas combust�vel suficiente para garantir a circula��o de �nibus na cidade para a ter�a e a quarta-feira, dias 29 e 30. Segundo ele, o maior "ponto de aten��o" neste momento � em rela��o ao absente�smo de estudantes e professores da rede municipal de ensino. Por isso, 37 postos foram abastecidos e t�m prioridade para atender funcion�rios p�blicos da Educa��o e da Sa�de.

Para serem atendidos de forma priorit�ria (como se fosse uma fila paralela ao do p�blico em geral), � necess�rio apresentar documenta��o. Na segunda-feira, 28, de 40 a 50% dos estudantes faltaram �s aulas na rede municipal. Nesta ter�a, a estimativa � que tenha subido para de 50 a 60%. Dentre os professores, 22% faltaram ao trabalho na segunda-feira.

O an�ncio ocorreu no final da manh� desta ter�a-feira, ap�s reuni�o do Comit� de Gerenciamento de Crise, criado na sexta-feira, 25, dia em que a Prefeitura decretou situa��o de emerg�ncia.

A coleta seletiva segue suspensa desde domingo. Diante de uma poss�vel paralisa��o dos petroleiros, a Procuradoria-Geral do Munic�pio deve ingressar ainda nesta ter�a-feira com uma a��o na Justi�a para garantir o abastecimento de combust�vel para os servi�os municipais, sob pena de multa. Fechados h� dias, os Ecopontos voltar�o a funcionar nesta quarta-feira.

�nibus

�s 11h, a S�o Paulo Transporte (SPTrans) divulgou que 67% da frota de �nibus prevista para o hor�rio estava em funcionamento na cidade. Para ter�a e quarta-feira, as opera��es ocorrem com 60 a 70% do total de viagens habituais no hor�rio e 50% no entrepico. Segundo Covas, apenas duas das mais de 1.300 linhas de �nibus da cidade n�o est�o em opera��o.

Sa�de

As cirurgias eletivas seguem suspensas em quatro dos 12 hospitais municipais: Carmino Caricchio (Tatuap�), Tide Setubal (S�o Miguel Paulista), Jos� Soares Hungria e M' Boi Mirim. Tamb�m est� suspensa a realiza��o de exames de rotina nas Unidades B�sicas de Sa�de (UBS).

Desde sexta-feira, o transporte de combust�vel obtido pela Prefeitura ocorre com apoio de escolta da Pol�cia Militar e da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Somente na segunda-feira, a GCM fez 72 escoltas para 300 caminh�es. Al�m disso, uma portaria convocou todos os guardas de folga a voltarem ao trabalho.

Ap�s firmar parceria com tr�s postos no fim de semana, agora 16 postos s�o de uso exclusivo de ve�culos de servi�os essenciais do munic�pio, que n�o integram a lista dos 37 priorit�rios para o funcionalismo p�blico. O abastecimento nesses locais tamb�m � destinado para carros da Eletropaulo, da Comg�s e da empresa que fornece medicamentos ao munic�pio.

Segundo a Prefeitura, est�o normalizadas as opera��es do Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu), do Servi�o Funer�rio Municipal, da Defesa Civil, da Companhia de Engenharia de Tr�fego (CET), da Assist�ncia Social e da Guarda Civil Metropolitana (GCM).

Rod�zio

O rod�zio municipal de ve�culos segue suspenso durante toda a semana. Al�m disso, um decreto publicado em edi��o extraordin�ria do Di�rio Oficial Cidade de S�o Paulo desta segunda-feira libera o tr�fego irrestrito de caminh�es em todas as zonas da cidade e hor�rios at� domingo, dia 3 de junho.

Servi�os essenciais que n�o s�o prestados pela Prefeitura tamb�m s�o monitorados pelo Comit� de Crise, tais como hospitais privados e supermercados, dentre outros.

A Secretaria Municipal da Fazenda estima que, desde o in�cio da greve, S�o Paulo deixou de arrecadar em tributos cerca de R$ 150 milh�es, apenas com ISS (imposto sobre servi�os).

(Priscila Mengue)