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Estado de Minas GERAL

No meio do fogo cruzado


postado em 10/08/2018 08:00

O dia 13 de julho de 2017 marcaria o in�cio de uma nova fase na vida da publicit�ria Micaela Ferreira Avelino, ent�o com 26 anos e filha �nica da esteticista Salete Ferreira. Mica, como era conhecida, e um amigo terminavam de montar, na manh� daquela quinta-feira, uma barbearia em um minishopping em Nova Parnamirim, regi�o metropolitana de Natal. No momento que o primeiro cliente sentou para ter o cabelo e a barba feitos por Micaela, cinco homens invadiram a barbearia e anunciaram um assalto, levando-os como ref�ns at� o corredor principal do shopping.

Os homens tentavam roubar malotes de dinheiro de um carro-forte que abastecia um caixa eletr�nico instalado em uma loja pr�xima da barbearia e usaram Micaela e o cliente como escudos humanos.

Em uma a��o desastrosa, bandidos e os seguran�as da empresa de valores iniciaram troca de tiros. Clientes de outras lojas corriam pelo shopping tentando se proteger, enquanto lojistas baixavam as portas. Na a��o, o cliente da barbearia conseguiu se desvencilhar do assaltante que o dominava e se escondeu atr�s de uma lanchonete. O bandido fugiu.

Micaela n�o conseguiu se desgarrar do homem que a segurava pelo colarinho da camiseta e acabou atingida pelos estilha�os de um tiro de espingarda calibre 12 desferido por um dos seguran�as da empresa de valores que feriu fatalmente o assaltante que a usava como escudo.

Levada �s pressas ao hospital, Mica apresentava perfura��es na m�o, no rosto e na nuca. Morreu enquanto recebia socorro. Os outros tr�s bandidos que sobreviveram � troca de tiros fugiram ilesos. Micaela foi uma das 2,3 mil v�timas da viol�ncia letal no Rio Grande do Norte ao longo do ano passado, o que fez o Estado saltar pela primeira vez para o posto de mais violento do Pa�s.

"Ela j� havia sido assaltada na barbearia anterior e tinha se mudado para o novo ponto porque considerava que seria mais seguro. Eu sequer conheci a barbearia. Era o primeiro dia de funcionamento", relembra Salete, de 45 anos. "Fiquei sem ch�o. � dor que n�o passa nunca."

Governo. Em nota, a Secretaria da Seguran�a do Estado disse que vem conseguindo reduzir os homic�dios em 2018: de janeiro a julho, a redu��o teria alcan�ado 14% na compara��o com o ano passado. A pasta critica a metodologia usada, alegando que os dados n�o s�o uniformizados por todos os Estados. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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