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Estado de Minas GERAL

Pol�cia abre Opera��o Saigon contra jogo do bicho em S�o Gon�alo


postado em 13/08/2018 08:28

O Minist�rio P�blico do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Grupo de Atua��o Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Corregedoria Interna da Pol�cia Civil, com apoio da Subsecretaria de Intelig�ncia da Secretaria de Seguran�a P�blica, abriram nesta segunda-feira, 13, a Opera��o Saigon. A a��o combate um grupo que opera jogo do bicho e outras apostas il�citas na cidade de S�o Gon�alo.

Em nota, a Promotoria informou que ser�o cumpridos 23 mandados de pris�o e 35 de busca e apreens�o contra denunciados por crimes de organiza��o criminosa e peculato, havendo entre eles policiais civis e militares. Ao todo, o Gaeco ofereceu den�ncia contra 53 integrantes do grupo.

"Liderada pelos irm�os Luis Anderson Azeredo Coutinho e Alexandre de Azeredo Coutinho, a organiza��o criminosa tinha o objetivo de corromper funcion�rios p�blicos, especialmente agentes das For�as de Seguran�a, para viabilizar o exerc�cio da contraven��o do jogo do bicho e outras apostas na cidade. Al�m dos dois, tinham fun��o de destaque na organiza��o criminosa o denunciado Renato Lengruber", informou o Minist�rio P�blico.

De acordo com a den�ncia, a engrenagem criminosa atuava gra�as ao trabalho de policiais e ex-policiais. Eles garantiam, mediante o pagamento de propina, a omiss�o das institui��es p�blicas na repress�o da atividade ilegal, bem como a recupera��o de ativos eventualmente apreendidos em opera��es policiais. Ao menos oito policiais e ex-policiais militares e tr�s policiais e ex-policiais civis integravam a estrutura criminosa, a maioria atuava como seguran�a ou cobrador.

A den�ncia narra que o policial civil aposentado Allan Kardec Silva Menezes era o elo entre os criminosos e as delegacias de pol�cia. Ele aproveitava sua condi��o de policial civil aposentado para transitar pelas unidades de pol�cia judici�ria - unidade incumbida de reprimir a pr�tica da contraven��o do jogo do bicho.

A organiza��o era estruturada a ponto de oferecer plano de sa�de aos seus funcion�rios, al�m de contar com setor de tesouraria, respons�vel pelo escrit�rio de contabilidade. Como forma de intimida��o, utilizavam armas de fogo. O Gaeco dividiu os denunciados em quatro grupos: o n�cleo principal (formado pelos lideres e operadores), o bra�o armado (policiais e seguran�as), o segundo escal�o (prestava assessoramento a alguns denunciados) e o terceiro escal�o (exercia fun��es administrativas).

Al�m da den�ncia por forma��o de organiza��o criminosa e peculato, o Minist�rio P�blico requisitou ainda o bloqueio das contas banc�rias dos integrantes do alto escal�o da organiza��o.


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