O clima de tens�o em Pacaraima se mant�m. A fronteira continua aberta, por�m a popula��o local responsabiliza os venezuelanos, mesmo que indiretamente, pela inseguran�a. Ontem, Vanderbegue Ribeiro, um dos manifestantes que chegaram a fechar vias no s�bado, participou com outros brasileiros de uma "carreata da paz". O com�rcio fechou. Eles exigiram das autoridades o controle de entrada dos venezuelanos. "Queremos apoio do governo, tanto federal quanto estadual."
Na Rua Suapi, uma das principais do munic�pio, o trabalhador aut�nomo e morador da fronteira Ari Silva afirmou que a revolta do fim de semana ocorre ainda pela intensa movimenta��o do tr�fico de drogas na localidade. "N�o estamos revoltados com os imigrantes, mas com a criminalidade que essa desorganiza��o social trouxe � nossa cidade." Outros falam em superlota��o de servi�os de sa�de e em abandono pelos governos local e federal.
OAB
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, que esteve em Roraima na semana passada, tamb�m relatou o clima de revolta na fronteira. Ele defendeu que todos os Estados brasileiros devem dividir a responsabilidade para preservar moradores de Roraima e imigrantes venezuelanos, "antes que aconte�a uma trag�dia". "A popula��o de Roraima est� se revoltando porque a criminalidade est� crescendo e o Estado n�o tem recurso. O que era uma quest�o humanit�ria agora tem forte conota��o de seguran�a." (COLABORARAM RICARDO GALHARDO, ANA PAULA NIEDERAUER E CYNEIDA CORREIA, especial para a AE) As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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