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Estado de Minas

'O dano � irrepar�vel', diz diretor do Museu Nacional

Segundo Jo�o Carlos Nara, reserva t�cnica tamb�m foi atingida


postado em 02/09/2018 23:21 / atualizado em 02/09/2018 23:26

Chamas se espalharam rapidamente pelo museu(foto: Reuters/Ricardo Moraes//Direitos Reservados/Agência Brasil)
Chamas se espalharam rapidamente pelo museu (foto: Reuters/Ricardo Moraes//Direitos Reservados/Ag�ncia Brasil)

O diretor de Preserva��o do Museu Nacional do Rio de Janeiro, Jo�o Carlos Nara, afirmou que o inc�ndio causa um “dano irrepar�vel” ao acervo e �s pesquisa nacionais. Ele acompanha de perto o trabalho dos bombeiros no local e disse que “pouco restar�”, ap�s o controle das chamas. “Infelizmente a reserva t�cnica, que esper�vamos que seria preservada, tamb�m foi atingida. Teremos de esperar o fim do trabalho dos bombeiros para verificar realmente a dimens�o de tudo”, afirmou o arquiteto e historiador.

Ver galeria . 5 Fotos Marcelo Sayão/EFE/direitos reservados/Agência Brasil
(foto: Marcelo Say�o/EFE/direitos reservados/Ag�ncia Brasil )


De acordo com Jo�o Carlos Nara, a equipe de administra��o do Museu Nacional aguardava o fim do per�odo eleitoral para iniciar as obras de preserva��o da infraestrutura do pr�dio. “� tudo muito antigo. O sistema de �gua e o material, tudo tem muitos anos. Havia uma trinca nas laterais. Isso � amea�a constante”, disse o diretor.

Inconformado com o inc�ndio, Jo�o Carlos Nara lamentou que os investimentos sejam destinados a outras causas no pa�s. “Gastam milh�es em outros projetos”, reagiu.

Investimentos


Em junho, o  Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) assinou contrato de financiamento no valor de R$ 21,7 milh�es para apoio � restaura��o e requalifica��o do Museu Nacional. Os recursos comp�em a terceira fase do Plano de Investimento para a revitaliza��o do Museu Nacional, num total de R$ 28,5 milh�es.

O objetivo � aplicar os recursos na recupera��o f�sica do pr�dio hist�rico; a recupera��o de acervos — de modo a garantir mais seguran�a �s cole��es e otimizar o trabalho dos pesquisadores —; a recupera��o de espa�os expositivos — estimulando maior atra��o de p�blico e promo��o de pol�ticas educacionais vinculadas a seus acervos —; a revitaliza��o do entorno do museu; e o fortalecimento da institui��o gestora.

Hist�ria


O Museu Nacional � a institui��o cient�fica mais antiga do Brasil. � um dos museus de ci�ncia de refer�ncia no mundo. Foi fundado em 1818.

Inicialmente instalado no Campo de Santana, o Museu foi posteriormente transferido para o Pal�cio de S�o Crist�v�o, monumento tombado pelo Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (IPHAN) e situado na Quinta da Boa Vista, um dos mais importantes parques urbanos do Rio. Antes de abrigar o Museu Nacional, o Pal�cio de S�o Crist�v�o foi resid�ncia das fam�lias real portuguesa e imperial brasileira.


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