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Estado de Minas GERAL

C�ncer no Brasil pode aumentar em 78% nos pr�ximos 20 anos


postado em 12/09/2018 14:40

O c�ncer avan�a e 18,1 milh�es de novos casos ser�o registrados em 2018 no mundo, com um total de 9,6 milh�es de mortes. Os dados foram publicados nesta quarta-feira, 12, pela Ag�ncia para a Pesquisa do C�ncer, entidade ligada � Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS).

O levantamento alerta que, se nada for feito, as incid�ncias v�o atingir 29,4 milh�es de novos casos em 2040, uma expans�o de 63% nos pr�ximos 20 anos. A mortalidade deve subir de 9,6 milh�es de pessoas hoje para 16,3 milh�es em 2040.

Essa � a primeira vez desde 2012 que novos n�meros est�o sendo publicados. H� cinco anos, eram 14,1 milh�es de novos casos e 8,2 milh�es de mortes. O que as entidades alertam ainda � que ser�o os pa�ses emergentes que mais registrar�o o aumento de casos, com um salto de 62% at� 2040 e um total de 10 milh�es de novos casos.

De acordo com o levantamento, o Brasil somar� em 559 mil novos casos de c�ncer, com 243 mil mortes, em 2018. Mas as proje��es da entidade apontam que a doen�a pode sofrer um aumento de 78,5% at� o ano de 2040, um dos maiores saltos entre as principais economias. No total, 998 mil novos casos ser�o registrados.

"N�o � uma boa not�cia", admitiu um dos cientistas da ag�ncia, Jacques Ferlay. Para ele, os efeitos do tabaco, obesidade e falta de atividade f�sica podem explicar em parte o salto.

Hoje, o c�ncer mais frequente no Brasil � o de mama, com 85,6 mil casos, 15,3% do total. O segundo lugar � o de pr�stata, com 84,9 mil. Mas essa � a doen�a que mais mata entre os incidentes de c�ncer, com 30% dos casos.

Hoje, de acordo com o levantamento, um em cada cinco homens e uma em cada seis mulheres desenvolver�o o c�ncer durante suas vidas. A taxa de mortalidade � elevada. Um em cada oito homens e uma em cada onze mulheres morrer�o pela doen�a.

No total, 43,8 milh�es de pessoas no mundo est�o vivendo os cinco anos de preval�ncia do c�ncer e 1,3 milh�o delas est�o no Brasil. H� cinco anos, eram 32 milh�es de pessoas nessa situa��o. Se parte da explica��o � a capacidade de um n�mero maior de pessoas de sobreviver � doen�a, ela n�o � o �nico motivo.

De acordo com a pesquisa, o envelhecimento da popula��o e mudan�as de estilo de vida ligado ao desenvolvimento social s�o dois dos fatores que est�o contribuindo para os n�meros cada vez mais elevados.

"Isso � o caso tamb�m de economias emergentes que est�o crescendo rapidamente e onde uma mudan�a � observada de infec��es ligadas � pobreza para c�ncer associada com o estilo de vida mais parecido a pa�ses industrializados", indicou.

Alimenta��o, bebida, falta de atividades f�sicas e envelhecimento seriam alguns dos principais fatores. Mas a ag�ncia diz n�o ter ainda dados que sustentem a teoria de que a introdu��o massiva de novas tecnologias e telefones celulares possam ter um impacto no n�mero de doen�as.

Ainda assim, as regi�es mais desenvolvidas do mundo s�o respons�veis por um volume desproporcional de incidentes da doen�a. A Europa, com apenas 9% da popula��o mundial, conta com 23% dos incidentes de c�ncer no mundo. A �sia, com 60% da popula��o mundial, registra 48% dos casos de c�ncer no mundo.

Incid�ncia

Juntos, mama, pulm�o e colorretal representam um ter�o de todos as incid�ncias de c�ncer no mundo. Em 2018, a estimativa � de que 2,1 milh�o de pessoas ser�o afetadas por c�ncer de pulm�o e 1,8 milh�o de pessoas ir�o morrer. O c�ncer de pulm�o � ainda a principal causa de morte entre os cerca de 30 tipos de c�ncer.

Mas um dos alertas se refere ao aumento de incid�ncia da doen�a entre mulheres, onde j� � a primeira causa de morte em 28 pa�ses. As taxas mais elevadas entre as mulheres est�o na Am�rica do Norte, Europa (com especial destaque para Holanda e Dinamarca), al�m de China e Austr�lia.

Mas a esperan�a � de que, nos pa�ses ricos, o c�ncer ligado ao cigarro deve atingir seu pico em 20 anos e come�ar a cair.

J� o c�ncer de mama tamb�m afeta 2,1 milh�es de pessoas e � o mais comum em 154 dos 185 pa�ses. Mas, por conta de sua alta taxa de diagn�stico, � apenas o quinto que mais mata, com 627 mil casos por ano. Ainda assim, trata-se do maior respons�vel por mortes de mulheres entre os diferentes tipos de c�ncer.

O c�ncer colorretal vem na terceira posi��o e atinge 1,8 milh�o de pessoas, contra 1,3 milh�o de incidentes de pr�stata.

"Esses n�meros mostram que muito ainda precisa ser feito para lidar com o aumento alarmante do c�ncer e que a preven��o tem um papel importante", disse Christopher Wild, diretor da ag�ncia.

Freddie Bray, chefe do sistema de monitoramento, tamb�m alerta que, hoje, menos de 40 pa�ses tem a capacidade de um diagn�stico de qualidade de c�ncer para a popula��o.


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