(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas GERAL

Aos 60 anos, Conjunto Nacional faz uma volta �s origens


postado em 13/09/2018 07:31

H� quem diga que a "melhor idade" come�a aos 60 anos. O Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, segue a frase � risca em meio �s comemora��es das seis d�cadas da inaugura��o. A ideia � "retomar o glamour" e valorizar a mem�ria, segundo Vilma Peramezza, de 76 anos, s�ndica do espa�o desde 1984. "Chamamos de volta para o futuro."

Grande parte desse movimento prev� a valoriza��o das caracter�sticas originais do conjunto, tombado em 2005 pelo Estado. Uma das propostas � "revitalizar" o antigo espa�o ocupado pelo Restaurante Fasano no terra�o durante os anos 50 e 60, que chegou a receber celebridades como Nat King Cole e Marlene Dietrich. Est� fechado h� cinco anos, desde a sa�da de uma empresa de call center.

Outro objetivo � restaurar o cal�amento do entorno e todo o piso t�rreo. A c�pula de alum�nio, que ocupa o terra�o, tamb�m deve passar por reparos. Al�m disso, uma equipe colhe depoimentos para reunir em um livro ou document�rio.

Parte dessa retomada, contudo, j� ocorre naturalmente. Precursor dos shoppings, o espa�o hoje mant�m uma estrutura comercial e cultural no t�rreo semelhante � da abertura, com teatro, cinema, supermercado, espa�os gastron�micos e lojas. Nesse meio tempo, viveu uma fase mais "financeira", com muitos bancos, e uma breve decad�ncia ap�s ser atingido por um inc�ndio, em 1978.

Hoje, o conjunto recebe 8 milh�es de visitantes por ano, al�m de cerca de cem moradores e centenas de escrit�rios, que v�o de advogados a est�dio de pilates e Consulado da B�lgica. "Todo mundo conhece. N�o precisa explicar. J� viu se tem algum lugar l� fora escrito 'Conjunto Nacional'? N�o precisa", diz Vilma.

Dentre os funcion�rios mais antigos est� o supervisor Jos� Manoel Gon�alves, funcion�rio h� 36 dos seus 72 anos, que cuida de 35 mil correspond�ncias por m�s. "A Paulista n�o tinha esse tr�nsito, n�o tinha metr�, mas aqui foi sempre cheio."

O conjunto foi idealizado pelo argentino Jos� Tjurs, um ex-taxista e guia tur�stico que via a Paulista como a futura "Quinta Avenida" brasileira. Por isso, criou o primeiro espa�o comercial da avenida, na �poca considerada residencial, diz o arquiteto Antonio Soukef, autor de Avenida Paulista - S�ntese da Metr�pole."Rapidamente passou a ser uma refer�ncia urbana. � um sessent�o em plena forma." As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)